01/10/2016

Guardar o dente de leite pode ajudar no tratamento do Alzheimer

O avanço nas pesquisas com células-tronco pode beneficiar o uso dessas estruturas no tratamento de doenças degenerativas.
Muitas mães têm o hábito de estimular seus filhos a guardar os primeiros dentes de leite que perdem com o avanço da idade, com o intuito de ter lembranças ou até mesmo de estimular a fábula da "fada do dente".
O que elas não sabiam é que esse hábito pode ser muito mais benéfico para a saúde de seus filhos do que realmente imaginam. Os dentes de leite têm sido apontados por especialistas em pesquisas científicas como excelentes fontes de células-tronco - que são estruturas capazes de regenerar tecidos e beneficiar no tratamento de diversas doenças. Uma das condições que especialistas acreditam que as células-tronco, eventualmente, vão ajudar a tratar é o Alzheimer.  
O Alzheimer, que é uma doença neurológica ainda pouco compreendida pela ciência, é um dos focos de pesquisa e tratamento de muitas equipes de especialistas, exatamente por que ela é uma condição capaz de avançar prejudicando a saúde de um paciente, sem que nenhum tipo de medicamento consiga realizar algum tipo de controle nessa situação.
Foi exatamente no processo de estudo das células-tronco que cientistas voltaram a focar suas atenções no papel dos dentes de leite no fornecimento dessas estruturas tão valorizadas no tratamento de diversas condições. Se a coleta de células-tronco é considerada ainda uma condição delicada quando o assunto é o uso do cordão umbilical do recém-nascido, conseguir utilizar essas estruturas provenientes do dente de leite pode ser a solução que a medicina estava esperando para avançar nos estudos e tratamentos de pacientes com condições degenerativas. 
As células-tronco não tratam somente doenças como o Alzheimer, mas também são fonte de esperança para tratamentos que demandam uma cicatrização mais rápida, a substituição de células defeituosas - como acontece na diabetes, por exemplo - e até mesmo para ajudar pacientes a voltar a enxergar ou andar. É claro que a ciência ainda não avançou a este ponto, mas as pesquisas indicam que essas situações são possíveis com o desenvolvimento das técnicas de pesquisa e conhecimento. É claro que a coleta das células-tronco dos dentes de leite não é um procedimento que pode ser feito de qualquer maneira. Entretanto, ele é simples, prático e pode ser feito por seu dentista de confiança (http://cruzodontologia.com.br/).
Vale lembrar que, para aproveitar as células-tronco do dente, ele deve ser coletado sadio, sem cáries ou problemas estruturais - e por isso o papel do dentista na escolha do dente ideal é primordial. Não se esqueça que os dentes de leite de crianças começam a cair por volta dos 5 anos e se encerram aos 12. 
Caso o dente, por alguma ventura, cair em casa, é possível aproveitá-lo para a coleta de células tronco, desde que você corra imediatamente para a clínica que será responsável pelo armazenamento das mesmas. Lá a técnica será realizada com o cuidado e higiene que precisa, para que essas células estejam prontas para serem usadas no futuro, caso seja necessário tratar alguma condição degenerativa.
Fonte: Terra Brasil
Imagem: Pixabay