O avanço nas
pesquisas com células-tronco pode beneficiar o uso dessas estruturas no
tratamento de doenças degenerativas.
Muitas mães têm o hábito de
estimular seus filhos a guardar os primeiros dentes de leite que perdem com o
avanço da idade, com o intuito de ter lembranças ou até mesmo de estimular a
fábula da "fada do dente".
O que elas não sabiam é que esse
hábito pode ser muito mais benéfico para a saúde de seus filhos do que
realmente imaginam. Os dentes de leite têm sido apontados por especialistas em
pesquisas científicas como excelentes fontes de células-tronco - que são
estruturas capazes de regenerar tecidos e beneficiar no tratamento de diversas
doenças. Uma das condições que especialistas acreditam que as células-tronco,
eventualmente, vão ajudar a tratar é o Alzheimer.
O Alzheimer, que é uma doença
neurológica ainda pouco compreendida pela ciência, é um dos focos de pesquisa e
tratamento de muitas equipes de especialistas, exatamente por que ela é uma
condição capaz de avançar prejudicando a saúde de um paciente, sem que nenhum
tipo de medicamento consiga realizar algum tipo de controle nessa situação.
Foi exatamente no processo de
estudo das células-tronco que cientistas voltaram a focar suas atenções no
papel dos dentes de leite no fornecimento dessas estruturas tão valorizadas no
tratamento de diversas condições. Se a coleta de células-tronco é considerada
ainda uma condição delicada quando o assunto é o uso do cordão umbilical do
recém-nascido, conseguir utilizar essas estruturas provenientes do dente de
leite pode ser a solução que a medicina estava esperando para avançar nos
estudos e tratamentos de pacientes com condições degenerativas.
As células-tronco não tratam
somente doenças como o Alzheimer, mas também são fonte de esperança para
tratamentos que demandam uma cicatrização mais rápida, a substituição de
células defeituosas - como acontece na diabetes, por exemplo - e até mesmo para
ajudar pacientes a voltar a enxergar ou andar. É claro que a ciência ainda não
avançou a este ponto, mas as pesquisas indicam que essas situações são
possíveis com o desenvolvimento das técnicas de pesquisa e conhecimento. É claro que a coleta das células-tronco dos
dentes de leite não é um procedimento que pode ser feito de qualquer maneira.
Entretanto, ele é simples, prático e pode ser feito por seu dentista de
confiança (http://cruzodontologia.com.br/).
Vale lembrar que, para aproveitar
as células-tronco do dente, ele deve ser coletado sadio, sem cáries ou
problemas estruturais - e por isso o papel do dentista na escolha do dente
ideal é primordial. Não se esqueça que os dentes de leite de crianças começam a
cair por volta dos 5 anos e se encerram aos 12.
Caso o dente, por alguma ventura,
cair em casa, é possível aproveitá-lo para a coleta de células tronco, desde
que você corra imediatamente para a clínica que será responsável pelo
armazenamento das mesmas. Lá a técnica será realizada com o cuidado e higiene que
precisa, para que essas células estejam prontas para serem usadas no futuro,
caso seja necessário tratar alguma condição degenerativa.
Fonte: Terra Brasil
Imagem: Pixabay
Fonte: Terra Brasil
Imagem: Pixabay