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18/09/2016

Edital apoiará pesquisas em infraestrutura para a Amazônia Legal

Está aberta a  chamada pública de apoio à infraestrutura de projetos de pesquisa de Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs) da Amazônia Legal. Serão até R$ 20 milhões em recursos não reembolsáveis provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico  FNDCT/Ação Transversal. O edital foi lançado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) nesta terça -feira (13).
O Formulário de Apresentação de Projetos (FAP) eletrônico poderá ser enviado até o dia 10 de outubro. O edital visa melhorar a infraestrutura laboratorial e de equipamentos das instituições de pesquisa; fortalecer a capacidade de P&D das ICTs; capacitar pesquisadores de alto nível; e estimular a cooperação entre grupos de pesquisa da Amazônia Legal. 
A chamada dará prioridade aos seguintes temas:
  • Melhoria da infraestrutura laboratorial básica em todas as áreas do conhecimento, permitindo apoio a projetos de natureza variada, sobretudo em áreas que permitam a preservação ambiental, o melhor conhecimento do bioma amazônico, o aproveitamento da biodiversidade, o monitoramento e controle do desmatamento e degradação florestal;
  •  Estabelecimento e manutenção de acervos de natureza histórica, geográfica e cultural; infraestrutura para promoção do uso sustentável dos biomas existentes na região;
  •  Tecnologias inovadoras em sistemas de monitoramento para controle do desmatamento e degradação florestal; agregação de valor à produção local (alimentos, moveleira e do pescado); entre outros.
Poderão concorrer instituições públicas e privadas sem fins lucrativos, incluindo organizações sociais, localizadas na região de abrangência da Amazônia Legal (Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e a parte do Estado do Maranhão).  
Fonte: Portal Brasil, com informações da Finep

09/05/2016

Desmatamento da Amazônia Legal aumenta 190% em MT, diz Imazon




Dados do Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), mostram que o desmatamento na área da Amazônia Legal em Mato Grosso aumentou 190% nos meses de fevereiro e março de 2016 em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram derrubados 172 km² neste ano, enquanto em 2015 foram 60 km².
Conforme os dados, os municípios que mais desmataram em Mato Grosso nos meses de fevereiro e março foram Marcelândia (27,9 km²) e Feliz Natal (26 km²). Outros oito municípios do estão estão na lista dos que mais desmataram, sendo eles Nova Maringá (13 km²), Juína (12.2 km²), Santa Carmem (10.5 km²), Aripuanã, (8.6km²) Diamantino (7.6 km²) e Juara (7.4 km²).

Nesse período, Mato Grosso foi o responsável por 81% do desmatamento registrado na Amazônia. Rondônia ficou em segundo lugar, com 9%. Porém, na comparação dos períodos de agosto de 2015 a março de 2016, e agosto de 2014 a março de 2015, o estado teve queda de 7% na área desmatada, passando de 639 km² para 595 km².
De acordo com o SAD, em março deste ano, 61% da área florestal da Amazônia Legal estavam cobertos por nuvens, sendo que os estados com mais cobertura o Amapá (91%), o Pará (77%) e o Amazonas (63%).

Assentamentos
Foram registrados em toda a Amazônia Legal 25 quilômetros quadrados de desmatamento em assentamentos de reforma agrária em fevereiro e março. Dos três mais afetados da área, estão dois de Mato Grosso, sendo o PE Vida Nova, em Jangada, e PA Japuranoman, em Nova Bandeirantes.
Ainda conforme os números, não foi detectado desmatamento em Unidades de Conservação e Terra Indígenas nos meses de fevereiro e março.

Medidas
Em reunião na Conferência Mundial do Clima, realizada em dezembro de 2015 em Paris, o governo de Mato Grosso anunciou que pretende acabar com desmatamento no estado até 2020. No final de março, foi publicado o decreto nº 468, que instituiu o Comitê Estadual da Estratégia PCI, que será responsável por implantar e acompanhar o cumprimento das metas.
A primeira reunião do Comitê deverá ocorrer ainda nesta quinta-feira (05), às 14h30, no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.

Fonte: G1
Foto: Reprodução/Imazon