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13/07/2016

Posters da Rio 2016 são lançados em exposição no Museu do Amanhã



Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil. O Comitê Rio 2016 lançou hoje (12) a coleção oficial dos posters Rio 2016. Os trabalhos ficarão expostos na parte externa do Museu do Amanhã, na zona portuária do Rio de Janeiro, até o dia 25 de agosto e depois serão levados para o Parque Olímpico de Deodoro, onde poderão ser vistos até o fim dos Jogos Paralímpicos, em setembro. Os posters estarão à venda nas lojas oficiais da Olimpíada. 

Os posters são dos artistas Alexandre Mancini, Antônio Dias, Beatriz Milhazes, Cláudio Tozzi, Eduardo Kobra, Ana Clara Schindler, Gustavo Greco, Gringo Cardia, Geleia da Rocinha, Gustavo Piqueira, Guto Lacaz, Juarez Machado, Rico Lins e Olga de Amaral.

A seleção foi feita pela diretoria de Cultura do Comitê Rio 2016 a partir de sugestões do Instituto Inhotim, do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-SP), do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ), do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), do Museu de Arte do Rio (MAR), do Museu de Arte de São Paulo (Masp), do Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), da Pinacoteca e do Museu do Amanhã.

“A cultura é uma parte muito importante para nós dentro dos jogos. É a nossa grande anfitriã, por isso criamos uma coleção onde temos artistas de Minas, São Paulo Rio de Janeiro e sul-americanos [a colombiana Olga de Amaral] e o importante é ter a expressão de mais de um artista e não apenas de um eleito, já que o Brasil é um país tão grande”, disse a diretora de Cultura do Comitê Rio 2016, Carla Camurati à Agência Brasil.

Os posters já são uma tradição dos Jogos Olímpicos, mas nesta edição têm conceitos diferentes e os artistas tiveram liberdade para expressar o que sentiam. “Quisemos fazer algo diferente de outros jogos olímpicos. Apresentar uma coleção de artistas, a maioria brasileiros, mas que pudessem transmitir os seus sentimentos aos jogos. O resultado é espetacular”, elogiou o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman.

Inspiração

O multiartista Gringo Cardia, que desenvolve projetos desde design gráfico até cenários e é curador de museus fora do país, disse que está feliz pela diversidade de artistas participantes e em poder representar o Rio e o Brasil nos cartazes olímpicos. “Fiz uma parceria com o Geleia da Rocinha e para a gente é muito importante e uma honra poder estar neste time que representa nas artes plásticas o que é a Olimpíada para cada um. Estamos felizes.”

Alexandre Mancini preferiu compor seu trabalho com base na azulejaria, muito presente no Rio de Janeiro, e usou elementos geométricos, que para ele são de compreensão universal, insinuando os cinco arcos olímpicos e a Bandeira do Brasil, de forma subjetiva e nada evidente. O artista revelou que sempre teve interesse nos posters de olimpíadas. “Tenho como referência pessoal a história da Olimpíada de Tóquio, em 1964; do México, em 1968 e de Munich, em 1972. É uma referência muito forte e perceber como isso dura décadas, quase como contar um pouco a história humana. É até um pouco assustador pensar que faço parte desta história. É muito significativo”, disse.

Já Juarez Machado disse que sentiu muita emoção e orgulho em fazer parte do projeto cercado da “fina flor da arte brasileira”. O artista plástico disse que a inspiração veio ao olhar a Praia de Copacabana da janela de casa. “Vejo as pessoas correndo. Foi fácil. Apenas olhei pela janela do ateliê que tenho aqui no Brasil. Tinha acabado de chegar de Paris, onde moro. Já cheguei com muita vontade de fazer”, contou.

Mas esta não é a única emoção relacionada aos Jogos Rio 2016 para Juarez. Amanhã (13), o artista plástico vai a sua cidade de nascimento, Joinville, em Santa Catarina, para participar do revezamento da tocha olímpica “É outra emoção. Já estou preparado. Estou com medo que possa ter problema de neblina e o avião não desça a tempo, mas estou na torcida para que tudo dê certo.”

A designer Ana Clara Schindler tem atrofia espinhal infantil progressiva e, por isso, desde os 7 anos, só se locomove deitada em uma cadeira de rodas especial. Ana Clara foi escolhida entre os artistas que trabalham para o Estúdio Preto e Branco. “A condição dela é estar sempre na cadeira, mas tem uma mente absolutamente brilhante, sonha o mundo, pensa o mundo, vive o mundo com toda a sua potencialidade. Ela sonha e não tem limite para isso e vai sempre além”, disse a mãe da artista, Ana Maria Schindler.

O secretário especial de Turismo e presidente da Empresa Municipal de Turismo do Rio (Riotur), Antônio Pedro Figueira de Mello, disse que pretende comprar posters para distribuir às agências de viagem, mas que a quantidade ainda não está definida. “Primeiro vou ter que ver como será a logística com o comitê, para a gente poder divulgar, passar para as agências de viagem, passar para todos ao meios possíveis, principalmente, do trade turístico, para mostrar a Olimpíada e o Rio de Janeiro. Vão estar à venda nas lojas Rio 2016, mas quero fazer uma compra de um lote direto da Riotur para fazer a divulgação.”

03/05/2016

Museu do Amanhã celebra centenário da Academia Brasileira de Ciências


O Museu do Amanhã recebe na noite da próxima terça-feira a cerimônia de celebração pelos 100 anos da Academia Brasileira de Ciências (ABC). Quem ganha o presente, porém, é o público, que poderá assistir a uma exposição sobre as principais descobertas da ciência brasileira e mundial desde 1916 - ano de criação da ABC - e, a partir de quarta-feira (4), acompanhar a série de palestras da Reunião Magna da instituição, também realizada no Museu.
A Reunião Magna irá reunir dezenas de cientistas brasileiros e estrangeiros de excelência em palestras sobre temas atuais de interesse geral, como zika vírus, segurança alimentar global, energia e o desenvolvimento do pensamento científico. A sessão de abertura será conduzida pelo Prêmio Nobel de Física 2015, Takaaki Kajita. Veja aqui a programação completa.
As palestras da Reunião Magna, todas gratuitas, acontecem no Auditório do Museu do Amanhã entre os dias 4 e 6 de maio e estão sujeitas a lotação. Para se inscrever, preencha o formulário on-line.
Já a exposição “100 Anos da Academia Brasileira de Ciências” oferece ao público uma espécie de “túnel do tempo” das descobertas científicas e da construção de centros de pesquisa do Brasil e do mundo. A mostra reúne vídeos e fotos, além de um painel destacando 18 cientistas brasileiros que contribuíram para o desenvolvimento socioeconômico do país.
O evento conta ainda com um e-book interativo para crianças, que poderão aprender sobre grandes cientistas do Brasil através de jogos, ilustrações e filmes de animação, produzidos pelo Canal Futura e pelo Sesi. Simultaneamente, um evento semelhante sobre o centenário da ABC também acontece no Salão Negro da Câmara Federal, em Brasília.
A exposição “100 Anos da Academia Brasileira de Ciências” estará em exibição nas Arcadas do Museu até o dia 15 de maio.
Navio de pesquisas oceânicas ficará atracado ao lado do Museu
Outra novidade trazida pelo centenário da ABC é o navio de pesquisa oceânica Vital de Oliveira, que ficará atracado no lado esquerdo do Museu do Amanhã e poderá ser visitado pelo público, entre os dias 3 e 6 de maio, das 10h às 18h.
O navio irá expor parte do acervo do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast). Operada pela Marinha e adquirida pela Petrobras, Vale e os ministérios da Defesa (MD) e Ciência e Tecnologia (MCTI) em 2015, será a primeira vez que a embarcação atraca no Rio de Janeiro.

Fonte: Museu do Amanhã
Foto: ABC

29/02/2016

Museu do Amanhã: O Acordo de Paris


No próximo dia 4 de março (sexta-feira), o Museu do Amanhã em parceria com o Observatório do Clima – rede de entidades da sociedade civil que discute mudanças climáticas – apresentam "O Acordo de Paris", primeiro evento de avaliação sobre o Acordo do Clima, documento celebrado por 195 países do mundo em Paris em dezembro de 2015, durante a COP21, com passos comuns a serem dados rumo a uma economia de baixo carbono. O evento destaca o significado do acordo especialmente para o Brasil
"O Acordo de Paris" acontece no auditório do Museu, a partir das 9h, com entrada gratuita. Para participar, inscreva-se aqui (até o dia 03/03).
Foram 21 anos de convenção mundial do clima até que houvesse um consenso sobre como as nações podem contribuir com a mitigação de gases do efeito estufa e adaptação às mudanças climáticas. O que propiciou este passo histórico? E o que ele significa para o futuro? A ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, que esteve na COP21, participa do evento no Museu.
Mediado pela jornalista Sonia Bridi, o encontro será dividido em duas partes. Na primeira, um painel oferece uma explicação detalhada sobre o que, de fato, ficou decidido em Paris e que fatores contribuíram para que o acordo fosse alcançado. Em seguida, uma mesa-redonda irá debater as reverberações do acordo no Brasil em diversos aspectos – do impacto no setor financeiro à importância para a juventude.
  • Inscrições: acesse o formulário on-line (até o dia 03/03);
  • Evento aberto ao público e sujeito a lotação do espaço;
  • A inscrição para o evento não dá acesso às demais atrações do Museu;
  • Entrada no prédio pela porta lateral.
Conheça abaixo todos os participantes e temas do evento:
9h – Abertura e boas-vindas
Ricardo Piquet, diretor-geral do Museu do Amanhã.
Painel "O fim do impasse: a COP21 e um novo momento para o combate à mudança climática"
Moderação: Sônia Bridi, jornalista
9h05 – 10h35
O que foi decidido em Paris
Embaixador José Antônio Marcondes de Carvalho (a confirmar)
O papel da presidência francesa
Laurent Bili, embaixador da França no Brasil
O trabalho começa agora: traduzindo os compromissos de Paris
Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima
O que Paris significa para o Brasil
Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente
Abertura para debate
Mesa-redonda: "Implicações do Acordo de Paris para o Brasil"
Moderação: Sônia Bridi, jornalista
11h – 12h30
Energia
Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) 
Indústria e transportes
Celina Carpi, presidente do Conselho do Instituto Ethos e conselheira da Libra Holding
Agropecuária
Gustavo Junqueira, presidente da Sociedade Rural Brasileira
Cidades
Pedro Jacobi, presidente do Conselho do Iclei - Governos Locais pela Sustentabilidade
Juventude
Iago Hairon, coordenador do Grupo de Trabalho sobre Clima do Engajamundo

Fonte: Museu do Amanhã