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15/03/2016

Aluna de odontologia cria cartilha de higiene bucal para deficientes




Para ajudar portadores de necessidade especiais, a estudante de odontologia Iasmin Caroline do Rosário, de 21 anos, criou uma cartilha sobre higiene bucal para essas pessoas. O projeto, idealizado em Taubaté (SP) foi apresentado neste ano ao Ministério da Saúde, em Brasília .
A pesquisa teve início em 2013, quando Iasmin ingressou na Universidade de Taubaté (Unitau). Lá ela conheceu o projeto de extensão Odontologia para Deficientes (OPD), que estuda maneiras de garantir a higiene bucal dos deficientes.
A partir deste primeiro contato com o assunto, ela começou a participar de congressos sobre o tema - um deles um congresso Internacional da USP que rendeu o convite do Ministério da Saúde. A estudante trocou informações com outros profissionais que atuam no ramo e a pasta forneceu material para ajudar a aluna na pesquisa na universidade.

Iasmin explica que as informações da cartilha buscam atender todo tipo de deficiência. A ideia é explicar aos cuidadores dos portadores de necessidades especiais, com uma linguagem coloquial, como realizar corretamente a escovação dos dentes. Com soluções caseiras, a aluna proprõe, por exemplo, técnicas caseiras para manter a boca do paciente aberta durante a escovação.
“A cartilha ensina desde qual escova usar, até os movimentos que devem ser feitos durante a escovação. O bacana é que conseguimos traduzir algumas linguagens técnicas da área por termos de fácil compreensão”. Dessa maneira, segundo ela, até mesmo a pessoa com pequena deficiência recebe a explicação e compreende o que deve fazer.

Interesse
A vontade de entender mais sobre a rotina de quem possui necessidades especiais surgiu quando ela sequer pensava em se tornar odontologista. Iasmin conta que estudou em uma escola publica de São José dos Campos (SP), onde existia uma sala separada apenas para deficientes. E era com esses colegas que a menina se divertia no intervalo das aulas.
“Sempre tinha um amigo com algum tipo de deficiência na escola. Eu até aprendi a falar em Libras (sigla de Linguagem Brasileira de Sinais) sozinha. Então sempre foi uma aproximação espontânea, natural”, contou.
Ela disse ainda que o fato de não ter outros profissionais da saúde na família causou um pouco de medo no início da graduação, as que o envolvimento com a carreira desde o comço da faculdade ajudou a superar o receio. “Encarei que estava lá não apenas para estudar, mas também para ser uma profissional desde o início”, afirmou a jovem.

Futuro
Em uma das reuniões, a estudante debateu com os representantes do ministério o aumento dos casos de microcefalia no nordeste brasileiro. Além de auxiliar no entendimento do caso, a conversa fez Iasmin decidir seus primeiros passos após a conclusão do curso.
“Por causa do projeto, apareceu a possibilidade de fazer uma especialização na Paraíba. Algumas pessoas até me perguntaram o motivo de ir tão longe quando possuímos ótimas formações em São Paulo. Mas acredito que com esse novo cenário no Nordeste, esse tipo de trabalho vai somar e muito ao cuidado com deficientes”, concluiu.

Fonte: G1 Vale do Paraíba e Região/Guilherme Machado
Foto: Arquivo pessoal/Iasmin Caroline

07/02/2016

Respirar pela boca ao dormir aumenta risco de ter cáries, aponta estudo



As pessoas que respiram pela boca quando dormem e as que sofrem de apneia do sonho correm mais risco de ter cáries do que as que o fazem pelo nariz, segundo um estudo da Universidade de Otago, da Nova Zelândia, divulgado nesta segunda-feira (8).

"Nossa pesquisa respalda a ideia de que respirar pela boca pode ser um fator fortuito vinculado às doenças dentais como a erosão do esmalte e as cáries", disse a chefe da pesquisa, Joanne Choi, para a "Radio New Zealand".

Na pesquisa foram estudados os níveis de ph oral de dez voluntários que dormiram com pinças no nariz que os obrigava a respirar pela boca durante o sono.

No estudo, publicado no "Journal of Oral Rehabilitation", se descobriu que os pacientes que foram forçados a dormir com a boca aberta tinham um ph médio de acidez de 6,6 comparado com o ph neutro de 7 registrado em quem respirava pelo nariz durante o sono.

Muitas vezes o nível caiu a 3,6, que está muito abaixo do limite de 5,5 quando o esmalte começa a se desmineralizar, nos casos em que os voluntários foram forçados a respirar pela boca, acrescentou a fonte.

O ph, cujos valores normais oscilam entre 5,6 e 7,6, ajudam a proteger a integridade da mucosa, acabar com restos alimentícios e bactérias, neutralizar os ácidos e remineralizar as lesões dentárias e possui, além disso, propriedades antibacterianas.

Fonte: EFE
Imagem: Freepik

01/02/2016

Japoneses criam 1ª prótese de língua capaz de se movimentar



Uma equipe de dentistas japoneses da Universidade de Okayama desenvolveu a primeira próteses de língua capaz de se movimentar para pessoas que passaram por um câncer de boca e tiveram problemas de fala, informou nesta segunda-feira o diário "The Japan Times".

A prótese é feita de resina, de modo que o paciente possa movimentá-la de cima para baixo, e se conecta aos dentes inferiores graças a um arame.

Os usuários controlam o dispositivo através do empurrão da base da língua, o que lhes permite fazer contato com o paladar e falar, algo que até agora as pessoas que sofreram uma extirpação neste órgão não podiam fazer.

O líder da equipe de pesquisadores, o dentista Shogo Minagi, afirmou ao "The Japan Times" que o desenvolvimento desta prótese é uma "boa notícia para as vítimas de câncer oral", e explicou que iniciou a pesquisa incentivado por um colega que teve a doença.

Ele afirmou que espera que esta criação, que por enquanto está sendo testada em quatro pacientes, chegue a mais afetados pelo câncer de boca.

"Usamos materiais amplamente utilizados previamente, portanto qualquer consultório poderia realizar este tipo de procedimento. Gostaríamos de compartilhar nosso conhecimento sobre este dispositivo com as clínicas odontológicas do país para ajudar o maior número possível de pessoas", concluiu Minagi, que não especificou se o produto será desenvolvido no futuro para pacientes de fora do Japão.

Foto:ultimateclassicrock