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06/05/2016

Google seleciona estudantes de pós-graduação para 48 bolsas


No ano passado foram selecionados 12 projetos vencedores: 8 do Brasil, 2 do México, 1 da Colômbia e 1 do Chile. Um dos projetos em andamento é o da dupla formada pelo professor Gustavo Enrique de Almeida Prado Alves Batista e pelo estudante André Gustavo Maletzke da USP - São Carlos, que projetaram e fabricaram um sensor capaz de captar e processar dados de insetos, a fim de ajudar no comparte ao Aedes aegypti. Atualmente, eles estão trabalhando em protótipos.


Temas dos projetos
As propostas de bolsas para 2016 precisam estar ligadas aos seguintes campos de estudo: 
- Geografia/Mapas; 
- Interação entre Humanos e Computadores; 
- Recuperação, Extração e Organização de informações (incluindo gráficos de semântica);
- Internet das Coisas (incluindo Cidades Inteligentes); 
- Aprendizado de Máquinas e Mineração de Dados; 
- Dispositivos Móveis; 
- Processamento Natural de Idiomas;
- Interfaces Físicas e Experiências Imersivas;
- Privacidade. 

Ainda segundo a empresa, outros tópicos relacionados à pesquisa na web também serão considerados.
Candidatos interessados podem saber mais sobre o programa e como se inscrever neste link. Os vencedores de 2016 serão anunciados em agosto durante um evento em Belo Horizonte nos novos escritórios do Centro de Engenharia do Google.
Nos projetos de doutorado, o estudante receberá US$ 1.200 por mês e o orientador receberá US$ 750 por mês. Nos projetos de mestrado, o estudante receberá US$ 750 mensais e o orientador US$ 675 mensais. As bolsas serão concedidas pelo período de um ano com a possibilidade de renovação anual com o limite de dois anos, no total, para mestrado e três anos, no total, para doutorado.

Fonte: G1
Foto: Justin Sullivan/Getty Images


05/05/2016

CNPq abre inscrições para Iniciação Científica


O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lança chamada dos Programas Institucionais de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica.
As inscrições ficam abertas até o dia 13 de junho de 2016. A proposta deve ser preenchida e enviada por meio de formulário eletrônico, pelo representante de Iniciação Científica da instituição, exclusivamente, via Plataforma Carlos Chagas.
As modalidades de bolsas concedidas são Iniciação Científica (PIBIC), Iniciação Científica Júnior (PIBIC-EM), Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBIT) e Iniciação Científica nas Ações Afirmativas (PIBIC-AF) com duração de 12 até 24 meses, a partir de agosto 2016.
PIBIC – É destinado a estudantes de graduação do ensino superior. Podem participar instituições públicas, comunitárias ou privadas, que efetivamente desenvolvam pesquisa e tenham instalações próprias para tal fim.
PIBIC-EM – Já no ensino médio, o programa é operacionalizado por uma instituição de ensino superior e de pesquisa, em parceria com escolas públicas de ensino regular, escolas militares, ou ainda, escolas técnicas e privadas de aplicação. Esta modalidade é destinada a alunos do ensino médio.
PIBITI – Esta modalidade concede cotas de bolsas a instituições de ensino superior e centros de pesquisa voltados à pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação para estudantes da graduação.
PIBIC-AF – Concede cotas de bolsas de iniciação científica a Instituições de Ensino Superior (IES) públicas que possuam políticas de ação afirmativa para o ingresso de grupos historicamente excluídos em seu quadro discente e que tenham sido aprovadas no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e/ou no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) da Chamada 2014/2016.
A instituição de ensino superior e de pesquisa proponente deverá estar previamente cadastrada no Diretório de Instituições (DI) do CNPq.
Esclarecimentos e informações adicionais podem ser obtidos no endereço: pibic@cnpq.br.
Para saber mais acesse aqui.
Fonte: CNPq

04/05/2016

Bolsas estimulam intercâmbio entre Brasil e Portugal


Estão abertas até o dia 6 de maio de 2016 as inscrições para candidaturas ao Programa de Bolsas Luso-Brasileiras Santander Universidades para oferecimento de bolsas para alunos de graduação.
O programa tem como objetivo estimular o intercâmbio acadêmico entre Brasil e Portugal. É uma iniciativa voltada exclusivamente para universidade públicas brasileiras que chega à sua 11ª edição, com mais de 1 mil alunos já beneficiados.
Segundo o Santander Universidades, a bolsa do Programa de Bolsas Luso-Brasileiras 2016 tem valor equivalente a € 3.300, que deve ser utilizado como bolsa-auxílio para cobrir custos com transporte, hospedagem e alimentação, uma vez que o curso deve ser concedido como resultado de um acordo estabelecido entre a universidade de origem e a de destino.
As bolsas de estudos devem ser usufruídas durante o período de até um semestre por estudantes de graduação de instituições públicas brasileiras de educação superior.
Este ano, participam 20 universidades e institutos de pesquisa em Portugal e 23 no Brasil. Em São Paulo, participam USP, Unicamp, Unesp, UFSCar e Unifesp.
Fonte: Agência Fapesp
Foto: Santander Universidades

17/03/2016

Duas oportunidades de Bolsa de Pós-Doutorado em Biologia Geral e Bioquímica

O Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP, oferece duas oportunidades de bolsa de Pós-Doutorado. Os prazos de inscrição para as duas bolsas encerram em 28 de março.
A primeira bolsa, na área de Programação Fetal, está vinculada ao programa de investigação de Estudos Experimentais de diferentes aspectos da Biologia do Desenvolvimento e Controle da Pressão Arterial, especialmente focado nos fatores ambientais maternos (nutricionais) que impactam no desenvolvimento do coração e do rim e na disfunção de órgãos na prole adulta.
O projeto leva em conta o rápido aumento em todo o mundo da obesidade e do diabetes materno e tem como objetivo avaliar o impacto da deficiência de nutrientes durante a gestação sobre aspectos do desenvolvimento e da fisiologia de órgãos na prole.
O grupo de pesquisa mostrou que a redução do número de nefros e alterações cardíacas está associada a um maior risco de hipertensão e alteração na manipulação renal de sódio no adulto. Estudos demonstram alterações morfológicas e funcionais em áreas de controle autonômico do sistema nervoso central associadas com a programação fetal.
Os candidatos a esta bolsa devem ter doutorado; experiência em análise morfológica por microscopia de luz e confocal; conhecimento de técnicas de biologia celular e molecular, com experiência em estudos de expressão gênica por PCR em tempo real, expressão de miRNAs e análise bioinformática; conhecimento sobre fisiologia renal e cardiovascular. Além disso, espera-se que tenham habilidade de trabalho em ambiente multidisciplinar. É desejável, mas não obrigatória, experiência anterior de pesquisa em programação fetal.
O projeto será conduzido no Laboratório do Metabolismo Hidrossalino, na Faculdade de Ciências Médicas, Unicamp, sob a supervisão de José Antonio Rocha Gontijo, financiado pelo OCRC e com acesso às instalações da universidade.
Os interessados devem enviar para o e-mail obesity.ocrc@gmail.com (tendo como assunto: Pós-Doutorado OCRC), carta de interesse, duas cartas de recomendação, resumo da pesquisa desenvolvida durante o doutorado, resumo do currículo e proposta de pesquisa.
A oportunidade está publicada em www.fapesp.br/oportunidades/1047/.
A segunda bolsa oferecida pelo OCRC, na área de Síntese Orgânica, oferecerá ao bolsista a oportunidade de participar de um programa de pesquisa visando a descoberta de novas moléculas químicas para o tratamento da diabetes de tipo II e de outras doenças relacionadas com a obesidade.
De acordo com a mais recente estimativa da OMS, cerca de 350 milhões de pessoas sofrerão de diabetes até o ano de 2025. Além disso, a mortalidade global direta e indiretamente associada com a obesidade está aumentando rapidamente em todo o mundo e é considerada uma epidemia global.
Os candidatos devem ter grau de doutoramento, sólida experiência em química orgânica sintética e estar disposto a trabalhar em um ambiente multidisciplinar. Experiência anterior em pesquisa química medicinal é desejada, mas não obrigatória.
O bolsista selecionado será responsável pela concepção e síntese de uma pequena biblioteca de compostos com potencial atividade antidiabética. Espera-se que o bolsista interaja com grupos localizados na Faculdade de Medicina e no Instituto de Biologia da Unicamp, responsáveis pelos ensaios biológicos, tais como ensaios de secreção de insulina e ativação das vias de sinalização da insulina em sistemas de células isoladas e roedores vivos.
O trabalho de síntese será realizado no Instituto de Química da Unicamp, sob a supervisão dos professores Ronaldo A. Pilli e Julio C. Pastre, com acesso às instalações do OCRC, incluindo sistemas de fluxo contínuo.
Os candidatos devem enviar para o e-mail pilli@iqm.unicamp.br (assunto: aplicação OCRC_post doctoral) os seguintes documentos: declaração de interesse na posição, duas cartas de recomendação, breve resumo da pesquisa de doutorado, currículo curto e resumo da proposta de pesquisa (breve descrição sobre a família potencial de compostos que podem ser sintetizados e avaliados, incluindo um plano sintético).
A oportunidade está publicada em http://www.fapesp.br/oportunidades/1054/.
Os bolsistas selecionados para as duas oportunidades oferecidas pelo OCRC receberão bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP no valor de R$ 6.143,40 mensais e Reserva Técnica. A Reserva Técnica da bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.
Caso o bolsista resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio-Instalação.
Mais informações sobre a bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP estão disponíveis em www.fapesp.br/bolsas/pd.
Outras vagas de bolsas de Pós-Doutorado, em diversas áreas do conhecimento, estão no site FAPESP-Oportunidades
Fonte: Agência Fapesp
Foto:  Wikimedia Commons

05/02/2016

ONG seleciona 60 universitários para bolsas de até R$ 3,8 mil


Uma ONG especializada em ajudar que jovens talentosos se mantenham na universidade e ampliem seus potenciais está com inscrições abertas para o processo seletivo 2016. O Instituto Semear oferece bolsa-auxílio no valor de até R$ 3,8 mil por ano e programa de mentoria com profissionais do mercado.

Para participar é preciso ter estudado em escola pública ou em particular com bolsa e ter sido aprovado em universidade pública em São Paulo ou Fortaleza. Há ainda vaga específica para candidatos que têm São José dos Campos como cidade de origem.
Alunos aprovados em universidades na cidade de São Paulo devem se inscrever pelo site www.isemear.org.br até o dia 25. Já os candidatos de São José têm até terça-feira (9).
O valor das bolsas varia entre R$ 3,3 mil para estudantes de São José e R$ 3,8 mil para estudantes de São Paulo. A quantia é referente a todo o auxílio que o selecionado vai receber durante o ano, valor que será dividido em parcelas mensais.
Inicialmente a participação do universitário tem prazo de um ano, mas isso pode ser extendido em alguns casos e há, sobretudo, a possibilidade de o aluno continuar dentro do quadro com o apoio da monitoria.
"A ideia do Semear é apoiar o jovem para que ele consiga focar em seu desenvolvimento acadêmico, tendo menos preocupações com a questão financeira. Além da bolsa, são oferecidos programas estruturados de mentoria com profissionais de mercado com o objetivo de proporcionar networking e desenvolvimento pessoal", explica Julia Fagá, diretora da unidade de São Paulo.

Experiência
Selecionado pelo Semear em 2014, o estudante de história Gilmar Brito diz que a bolsa ajudou no início do curso na Universidade de São Paulo (USP) e despertou o interesse inicial pelo projeto. Mas ele destaca que o decisivo em sua trajetória foi conhecer outros universitários e profissionais que o ajudaram com mentoria. "O projeto vai muito além da bolsa auxílio."

Segundo ele, essa rede de relacionamentos ajudou a colocar em prática sua vontade de ajudar na educação de estudantes em em sua cidade natal, Amparo, no interior de São Paulo.
Atualmente estruturado sob o nome de Projeto Informação, a iniciativa, que começou como palestras sobre o que são as universidades públicas e o Enem, se transformou em um cursinho popular que atendeu 90 pessoas no ano passado e deve atender 120 neste ano com aulas sempre aos sábados.

"O Semear ensinou que dá para fazer muito mesmo com poucos recursos", diz Brito.

Apoiadores do Semear
O Semear foi fundado por Manoel Oliveira e André Mathias. A ONG conta com parceiros como Tarpon Investimentos, LinkedIn, Fundação Beto Studart, LNRG Advogados, entre outras organizações, além de mais de 100 doadores pessoas físicas.
"A missão do Instituto é simples, mas demanda apoio. Para conquistar nosso objetivo, além de jovens talentos, precisamos de empresas e pessoas que queiram participar do projeto", lembra Julia.
De acordo com a ONG, desde sua fundação, em 2010, o Instituto Semear já beneficiou mais de 200 jovens universitários.

Fonte: G1
Foto: Divulgação

03/01/2016

Fapesp corta R$ 23 milhões em bolsas de mestrado e doutorado

O valor repassado pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) a pesquisadores, por meio de bolsas de mestrado e doutorado, recuou de R$ 189,8 milhões para R$ 167,1 milhões entre janeiro e novembro de 2014 e o mesmo período deste ano.

Isso quer dizer que R$ 22,7 milhões deixaram de ser investidos no Estado em pesquisa científica e tecnológica neste ano na comparação com 2014. Em números percentuais, a queda nos repasses aos bolsistas foi de 12%.

É o que aponta levantamento inédito feito pelo Fiquem Sabendo com base em dados da agência de fomento obtidos por meio da Lei Federal nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação).

De acordo com os dados disponibilizados pela Fapesp, a queda nos repasses aos mestrandos foi de 22% (de R$ 40,7 milhões para R$ 31,8 milhões) na comparação entre os acumulados de janeiro a novembro de 2014 e deste ano.

Já os doutorandos foram menos afetados pelo recuo nos repasses: a queda foi de 9% (de R$ 149 milhões para R$ 135,3 milhões), no mesmo comparativo.


Queda na arrecadação

A Fapesp disse por meio de nota enviada por sua assessoria de imprensa que a queda nos repasses aos bolsistas se deve à queda na arrecadação de tributos no Brasil e no Estado de São Paulo.

Leia a íntegra do comunicado enviado pelo órgão à reportagem: "A redução nos desembolsos se deve à queda de arrecadação no Brasil e no Estado de São Paulo. A FAPESP é mantida pela transferência de 1% das receitas tributárias do Estado de São Paulo e, por isso, o total desembolsado em 2015 para bolsas de mestrado e doutorado será menor do que o desembolsado em 2014. Já o total desembolsado em 2015 para bolsas no exterior tem aumentado em todas as modalidades (iniciação científica, mestrado, doutorado, doutorado direto e pós-doutorado), e por ser pago em moeda estrangeira, será maior do que o total desembolsado em 2014".


Agência é ligada ao Governo de SP

Com autonomia garantida por lei, a Fapesp é ligada à Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo.

A nomeação de seus presidentes é feita pelo governador do Estado por meio de decreto, a partir de uma lista tríplice eleita pelo Conselho Superior da Fapesp.

Em setembro deste ano, o físico e ex-reitor da USP José Goldemberg assumiu a presidência da agência de fomento após ser nomeado por Geraldo Alckmin (PSDB). Sua nomeação ao cargo foi publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo do dia 22 de agosto de 2015.

Goldemberg foi ministro da Educação e secretário de Meio Ambiente de gestões anteriores de Geraldo Alckmin (2002/2006).

Ele substituiu Celso Lafer, que ocupava o cargo desde 2007. Professor emérito da USP, Lafer foi ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e de Relações Exteriores durante a gestão Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Por Leo Arcoverde
Publicado em UOL