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19/04/2016

Dispositivo ajuda a descobrir se a carne ainda está adequada para consumo


Pessoas acostumadas a preparar os alimentos já devem estar familiarizadas com a situação de ficar em dúvida se determinada carne está ou não ultrapassando sua validade. Um gadget pode ser útil na cozinha com a sua capacidade de detectar se a carne refrigerada ainda está fresca o suficiente para consumo.
Depois de certo tempo na geladeira, não há alimento que resista ao tempo, mas nem sempre o nosso olfato é apurado o suficiente para detectar. Por isso, o FoodSniffer foi criado para detectar a temperatura e a umidade do peixe cru, bife e carne de aves, através de seus sensores de “eNose”. Esses “narizes” avançados sentem quaisquer gases fétidos desprendidos quando a comida já não está mais adequada para a refeição.
Augustas Alesiunas, criador e CEO da FoodSniffer, disse que teve “muitos casos de intoxicação alimentar no passado”. Ele é apenas mais um dos 1 em cada 6 americanos que sofrem intoxicação alimentar a cada ano. Estima-se que 3.000 pessoas morrem de doenças transmitidas por alimentos. Muitas vezes a comida parece ou cheira bem, mas já começou a perder a validade e pode conter bactérias que causam doenças.
O funcionamento é simples. O usuário aponta o dispositivo em direção à carne questionável, abrindo o aplicativo do widget em seu smartphone, e ele exibe os resultados do teste bio-orgânico. Os resultados vão dizer se a carne está fresca suficiente para que possa até mesmo ser comida crua – importante para fãs de sushi – ou se já iniciou o processo de deterioração, mas ainda é segura comer se for bem cozida. O último nível que o usuário pode obter na leitura é o vermelho – a carne é perigosa e não deve ser comida de modo algum.
O dispositivo custará US$ 130 e deverá chegar ao mercado em maio de 2016.
Fonte: Agrosoft/Tudo Celular
Foto: Divulgação

29/03/2016

Vitamina encontrada em carnes pode ajudar a conter envelhecimento, sugere pesquisa


Um experimento científico que está em fase de testes tem buscado entender como uma vitamina - a B3 - pode ajudar a conter o processo de envelhecimento do corpo humano.
Uma das causas do envelhecimento é a presença de radicais livres no organismo – eles oxidam nossas células e muitas vezes causam sua destruição. Para evitar esse processo, os antioxidantes que consumimos servem para acabar com os radicais livres e minimizar o dano deles às células.
O que esse grupo de cientistas está buscando é justamente uma forma de aumentar os níveis de antioxidantes das células. E os esforços se concentram na vitamina B3, encontrada em alimentos como frango, porco e atum.

"O que nós temos feito é aumentar o processo natural dos antioxidantes no corpo. Fizemos isso com ratos por meio de modificações genéticas, e esses ratos viveram mais e com mais saúde", explicou à BBC Manuel Serrano, do Centro Nacional de Pesquisa sobre o Câncer na Espanha, que é um dos líderes do estudo.
Segundo Serrano, não é possível replicar o experimento com modificações genéticas em seres humanos, mas o grupo tem feito testes para saber se dá para atingir o mesmo resultado de outra maneira. A ideia é aumentar a síntese de derivados da vitamina B3 para, consequentemente, melhorar os níveis de antioxidantes no organismo.
"Os derivados da vitamina B3 são a chave para a defesa dos antioxidantes do nosso corpo. Então uma possibilidade que estamos estudando é que, complementando a dieta com vitamina B3, poderíamos melhorar esse processo de defesa", afirmou.
"Ainda não temos a certeza de que isso daria certo. É algo que precisamos testar para ver se tem um impacto na defesa dos antioxidantes."

Caso isso se confirme, o consumo de alimentos que contenham vitamina B3 seria importante para o aumento dos antioxidantes no organismo – o que em tese poderia conter o envelhecimento. Essa vitamina pode ser encontrada em alimentos como atum e outros peixes, frango, carne de porco, fígado, ovos, leite, amendoim e arroz.
Mas Serrano alerta que nada consumido em excesso vai fazer bem.
"Acho que quando o assunto é comida, a melhor estratégia é ter uma dieta balanceada, porque com certeza frango e porco têm outras substâncias que não são tão boas. Então não quero dizer às pessoas para comerem o quanto quiserem de frango e porco. Acho que isso não seria racional", ressaltou.


Fonte: BBC
Imagem: Freepik