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07/06/2016

Astronautas flutuam em 1º módulo inflável em estação espacial


Astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional flutuaram nesta segunda-feira (6) dentro de um módulo inflável experimental que testará uma opção mais barata e potencialmente mais segura para abrigar as tripulações em longas estadias no espaço, disse a Nasa.

Os engenheiros de voo da Estação Jeff Williams e Oleg Skripochka abriram a escotilha do Módulo de Atividade Expansível Bigelow (Beam, na sigla em inglês), às 05h47 desta segunda.

Projetado e produzido pela empresa particular Bigelow Aerospace, o Beam é o primeiro habitat inflável que será testado com astronautas no espaço. A empresa sediada em Las Vegas anteriormente colocou no ar dois protótipos sem nome.

O Beam embarcou para a Estação Espacial a bordo da nave de cargas SpaceX Dragon em abril e foi inflado até chegar ao tamanho de um pequeno quarto em 28 de maio. Ele deve permanecer conectado à Estação, um laboratório de pesquisas avaliado em 100 bilhões de dólares que paira a cerca de 400 km acima da Terra, por dois anos.

Williams relatou aos controladores de voo que o módulo parecia "primitivo", disse o comentarista da missão Gary Jordan, durante uma transmissão da Nasa TV. Williams também disse que fazia frio dentro do Beam, mas disse que não havia sinais de condensação dentro das paredes, disse Jordan.

Modelos infláveis de peso médio, que são feitos de camadas de tecido e um escudo externo protetor, são mais baratos para lançar que os tradicionais módulos de metal. E eles também podem fornecer melhor proteção à radiação para os astronautas.

Fonte; Reuters
Foto: Reuters

29/05/2016

Nasa tenta inflar protótipo de estação espacial pela 2ª vez


Os astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional inflaram lentamente neste sábado um módulo experimental de tecido que pode fornecer uma opção mais barata e mais segura de habitação para as equipes durante longas estadias no espaço, mostrou a TV Nasa.

Uma primeira tentativa de desfraldar o módulo na quinta-feira falhou, provavelmente por causa do atrito nas camadas de tecido, espuma e revestimento externo reforçado do módulo, segundo a Nasa.

"É um processo de aprendizagem", disse o comentarista da missão da Nasa Dan Huot.

"Tudo vai influenciar a concepção e operação de habitações expansíveis no futuro." O protótipo, que foi levado à estação no mês passado, é a primeira habitação expansível que será testada por astronautas no espaço.

Projetado e construído pela empresa privada Bigelow Aerospace, o Módulo Atividade Bigelow expansível é muito menos dispendioso para o lançamento de que as habitações tradicionais de metal e pode também fornecer aos astronautas uma melhor proteção contra radiação.

Fonte: Reuters
Foto: AFP

18/05/2016

ISS completa cem mil órbitas em volta da Terra



A Estação Espacial Internacional (ISS), laboratório espacial resultante da cooperação científica internacional, em especial de Rússia e Estados Unidos, completou na segunda-feira 100 mil voltas ao redor da Terra, informou o centro de controle de missão russo. 

"Hoje a ISS fez sua cem milésima órbita ao redor da Terra", disse em um comunicado o centro de controle de missão baseado em Moscou. 

Viajando a uma altitude de cerca de 400 km e a um velocidade de 28.000 km por hora, a estação espacial dá uma volta na Terra a cada 90 minutos. 

Sua "órbita de aniversário" durou das 7:35 à 9:10 no horário de Moscou (01:35 a 03:10 em Brasília), segundo o centro de controle.

Até agora, a ISS percorreu 4,1 bilhões de quilômetros ou "cerca de 10 viagens de ida e volta para Marte", informou a NASA no Twitter oficial da estação. 

"Este é um marco significativo e é uma homenagem a esta parceria internacional constituída pela Agência Espacial Europeia, Rússia, Canadá, Japão e Estados Unidos", disse o engenheiro de voo americano Jeff Williams, falando da estação em um vídeo publicado pela Nasa.

Williams está na sua terceira missão na ISS. Também estão a bordo da estação os astronautas Timothy Kopra, da Nasa, Tim Peake, do Reino Unido, e os russos Yury Malenchenko, Alexey Ovchinin e Oleg Skripochka.

Maxim Matyushin, o chefe do controle de missão russo, também elogiou a ISS, afirmando que a estação é "um exemplo vívido da cooperação internacional real e eficaz" e que realiza "projetos verdadeiramente inovadores que são cruciais para toda a civilização".

O primeiro módulo da estação, chamado Zarya ("amanhecer", em russo) foi lançado ao espaço há mais de 17 anos, em 20 de novembro de 1998. 

A primeira tripulação a habitar a estação - o astronauta americano Bill Shepherd e os cosmonautas russos Sergei Krikalev e Yuri Gidzenko - chegou em 2000 e, desde então, a ISS tem sido ocupada continuamente. 

Em 2006, o astronauta Marcos Pontes tornou-se o primeiro brasileiro a tripular a ISS e passou oito dias a bordo da estação.

Inicialmente com apenas dois módulos, a ISS hoje tem 15 módulos, ocupa um espaço do tamanho de um campo de futebol, e já recebeu cerca de 100 bilhões de dólares em investimentos.

"A longa duração da ISS comprova que a humanidade tem as tecnologias necessárias para a presença constante em órbita e o potencial para ir mais além na exploração espacial", disse Matyushin. 

Desde que o programa de ônibus espaciais dos Estados Unidos foi concluído, a Rússia tem sido o único responsável por transportar astronautas para a ISS, a partir de sua cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão. 

A estação geralmente é ocupada por seis tripulantes, enquanto as cápsulas Soyuz utilizadas para levar e trazer os astronautas transportam três pessoas. 

Durante sua existência, a ISS foi visitada por 226 pessoas de 15 países, segundo o controle de missão russo. 

A ISS deverá operar até 2024, visto que todos o países e instituições participantes, com exceção da União Europeia, terem concordado em continuar financiando a estação pelo menos até esse ano.

Fonte: AFP

29/04/2016

Lançamento de foguete Soyuz inaugura cosmódromo russo




Um foguete Soyuz 2.1a com a missão de colocar em órbita três satélites científicos partiu na manhã desta quinta-feira (28) do cosmódromo de Vostochni, inaugurando a nova base de lançamentos espaciais da Rússia.
"O lançamento do foguete foi um sucesso" e ocorreu na hora prevista, às 11h01 local (23h01 de quarta, 27, em Brasília), informou a agência espacial russa Roskosmos. "Os três satélites já estão em órbita".
As TVs russas difundiram imagens do foguete subindo em um céu azul.
Uma primeira tentativa de lançamento, na véspera, foi cancelada na última hora.

Vostochni, considerado um dos maiores projetos recentes do país, a um custo estimado em entre 4 e 5,3 bilhões de euros, foi construído no local da antiga base de mísseis soviéticos Svobodny-18.
As obras começaram em 2012 na vasta região pouco povoada. Cerca de 10.000 trabalhadores construíram 100 km de estradas, mais 100 km de ferrovias e uma cidade com capacidade para 25.0000 habitantes.
A principal vantagem do Vostochni é que se encontra na Rússia, o que permite a Moscou tornar-se independente do cosmódromo de Baikonur, alugado do Cazaquistão por US$ 115 milhões anuais desde a queda da União Soviética.

O sítio de Vostochni está mais perto da linha do Equador do que a base russa instalada em Plessetsk, no norte do país, o que facilita a colocação em órbita em relação a esta plataforma.
No entanto, o novo cosmódromo está além dos 51º de latitude norte, o que penalizará a capacidade de carga útil que se pode colocar em órbita com relação a Baikonur.
Com uma superfície total de 1.000 km², a nova base abriga, inicialmente, uma única plataforma de lançamento, destinada a foguetes Soyuz, o único atualmente utilizado para transportar humanos para a Estação Espacial Internacional (ISS).

Em 2017, começará uma segunda fase de obras para construir uma nova plataforma de lançamento especialmente reforçada para o futuro lançador pesado Angara, que deve substituir o foguete Proton, considerado muito poluente e que sofreu vários incidentes nos últimos anos.
De qualquer modo, os primeiros voos de teste com foguetes Angara não vão acontecer antes de 2021, segundo a agência espacial russa.

Fonte: AFP
Foto: Kirill Kudryavtsev / POOL / AFP Photo

11/04/2016

Nasa envia fungos ao espaço para desenvolver medicamentos



Uma equipe de pesquisadores da NASA e da Universidade do Sul da Califórnia irão enviar fungos ao espaço com o objetivo de desenvolver medicamentos. Os fungos, que são conhecidos para produzir moléculas chamadas metabólitos secundários, foram para a Estação Espacial Internacional a bordo do foguete SpaceX lançado no dia 8 de abril. Metabolitos secundários podem ser usados para criar medicamentos benéficos para os seres humanos, tais como o antibiótico penicilina.

O objetivo da missão está ligado a futuras missões no espaço, como as que estão sendo planejadas para Marte e que podem levar anos. 

Durante a viagem, os fungos serão armazenados a uma temperatura de 4 Graus Celsius e após a chegada será armazenado a 98.6 Graus Celsius durante sete dias. Entre as drogas que foram produzidas a partir da Aspergillus Nidulans incluem os utilizados para tratar a osteoporose. Se isso também for feito no espaço, pode ser bastante benéfico para combater o problema da perda da massa óssea na qual os astronautas estão sujeitos durante longas missões.


Fonte: Adam Westlake/Slashgear e University of Southern California
Foto: Gus Ruelas

26/03/2016

Cápsula Cygnus chega à Estação Espacial Internacional


A cápsula não tripulada Cygnus, da empresa privada americana Orbital ATK, chegou neste sábado (26) à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) para uma nova missão de abastecimento por conta da Nasa, confirmou a empresa.

A cápsula leva 3,6 toneladas de provisões, roupas, equipamentos, peças de reposição e material destinado a 250 experimentos científicos realizados na estação orbital.

A Cygnus, que foi lançada na noite de terça-feira da Flórida com o foguete Atlas V da United Launch Alliance, foi capturada no espaço pelo braço robótico da ISS neste sábado às 7h51 (horário de Brasília).

Seu acoplamento ao posto orbital ocorreu às 11h52, informou a Orbital em comunicado.

A Cygnus permanecerá acoplada à ISS durante dois meses. Antes de abandonar a estação, seus seis tripulantes a carregarão com duas toneladas de lixo e equipamentos usados.

Quando estiver suficientemente longe da ISS, os engenheiros da Nasa desencadearão voluntariamente um incêndio na cápsula para avaliar o tamanho e a extensão das chamas e medir o calor e as emissões de gás na ausência de gravidade.
Alguns dias depois desse experimento inédito, a Cygnus entrará na atmosfera e se desintegrará sobre o oceano Pacífico.
Trata-se da quinta missão de provisionamento da ISS realizada pela Cygnus e a segunda desde dezembro, quando foram retomados os voos da Orbital ATK após a explosão de foguete Antares em 2014 pouco depois de sua decolagem.
A Orbital prevê outras duas missões de carga à ISS em 2016. A próxima será a bordo de um Antares no início do verão no hemisfério norte.

Foto: Reuters/Nasa
Fonte: AFP

18/01/2016

Astronauta da ISS mostra a primeira flor a nascer no espaço



NASA está fazendo várias pesquisas para ver como as plantas da Terra crescem na gravidade zero do espaço. Ser capaz de produzir alimentos é uma das únicas maneiras que futuras missões espaciais seriam capazes de manter os astronautas alimentados em missões de longa duração. Normalmente, os astronautas cultivam plantas vegetais comestíveis, mas durante uma recente missão, os astronautas cresceu uma flor.

A flor cultivada em espaço é um Zinnia, que é um gênero de plantas de girassol dentro da família da margarida. Na Terra estas plantas são nativas de áreas gramíneas no sudoeste dos Estados Unidos e de outras áreas. Embora esta seja a primeira flor a ter crescido no espaço está longe de ser a primeira planta cultivada no espaço.

NASA tem plantado alface na estação espacial e os astronautas têm sido capazes de comer as plantas que cresceram no momento da colheita. A NASA também admite que até agora as plantas que foram cultivadas na ISS não cresceram perfeitamente. Uma flor do tipo representado aqui tinha mofo nas folhas.

Fonte Slashgear