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14/05/2016

Monet lidera leilão de arte impressionista e moderna em NY


O quadro do pintor francês Claude Monet "Le bassin aux nymphéas" foi arrematado nesta quinta-feira (12) por US$ 27 milhões e obteve o maior preço entre as obras leiloadas na sessão de arte impressionista e moderna de Casa Christie's em Nova York.

O leilão ofereceu um total de 52 lotes e também contou com mais uma obra de destaque do impressionista francês, "Au petit-gennevilliers", que foi vendida por US$ 11,3 milhões.

Já a segunda obra mais cara da noite foi o retrato "Jeune femme à la rose (Margherita)", do artista italiano Amedeo Modigliano, arrematada por US$ 12,7 milhões.

O leilão da Christie's também esteve marcado pela variedade de obras do espanhol Pablo Picasso e pelo recorde conseguido por um dos quadros da artista mexicana Frida Kahlo.

A Christie's leiloou um total de nove obras do pintor espanhol, o autor com mais peças na sessão, das quais oito foram vendidas. Entre as obras se destacaram "Homme assis", vendida por US$ 8 milhões, e o retrato impressionista "Buste d'homme", que alcançou US$ 3 milhões.

Também brilharam os traços da modernista mexicana Frida Kahlo, com o famoso quadro "Dos desnudos en el bosque (La tierra misma)", que foi arrematado por US$ 8 milhões, um recorde para uma obra de arte latino-americana na Christie's.

Outros destaques da noite foram Pierre-Auguste Renoir, Georges Braque, René Magritte (com até quatro obras leiloadas) e Paul Cézanne.

O leilão de arte impressionista e moderna da Christie's continuará nesta sexta (13) com uma segunda sessão com novos lotes em Nova York.

A Christie's arrecadou um total de US$ 141 milhões entre os 52 lotes de arte vendidos nesta quinta, um número muito inferior aos US$ 318 milhões obtidos na última terça (10) na sessão de arte contemporânea e de pós-guerra.

Fonte: EFE
Foto: Reprodução / Christie's

09/04/2016

Senado aprova dança, artes visuais e teatro no currículo do ensino básico


O Senado aprovou nesta quinta-feira (7) projeto que prevê a inclusão obrigatória de conteúdos na disciplina de artes do ensino básico brasileiro. Temas de dança, artes visuais e teatro deverão ser incorporados ao currículo da disciplina. Antes a lei só previsa música. As regras propostas pelo projeto valem tanto para escolas públicas quanto particulares.
A medida, que altera a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados e segue agora para sanção presidencial.
Atualmente, a lei que trata do tema traz apenas a música como conteúdo obrigatório da disciplina de artes. O texto aprovado nesta quinta deixa expresso na legislação que artes visuais, dança e teatro também devem constituir a matéria de artes.
De acordo com o projeto, os sistemas de ensino terão prazo de cinco anos para implantar as mudanças propostas pelo projeto. Esse período, segundo o texto, servirá para que os sistemas promovam a adequada formação de profissionais em número suficiente para atuar na educação básica.
A educação básica é o primeiro nível do ensino escolar no Brasil. Compreende três etapas: a educação infantil (para crianças com até cinco anos), o ensino fundamental (para alunos de seis a 14 anos) e o ensino médio (para alunos de 15 a 17 anos).
“Esse é um projeto que, a meu ver, só traz vantagens [...]. Sem isso [a inclusão dos conteúdos], a gente não vai conseguir criar uma consciência nem ensinar os nossos jovens a se deslumbrarem com as belezas do mundo, que é tão importante quanto fazê-los entender a realidade do mundo pela ciência”, afirmou o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), que foi o relator da matéria.
Fonte: Gustavo Garcia/G1
Imagem: Freepik

19/03/2016

Projeto Ribeirão Cultural utiliza literatura e artes visuais na aprendizagem


O Ribeirão Cultural é um projeto dedicado a incentivar o contato e o desenvolvimento da literatura e artes visuais por alunos e professores da rede pública e privada de Ribeirão Preto e região. O projeto foi idealizado, e hoje coordenado, pelos professores Camilo André Mércio Xavier, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP); Elaine Assolini, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP); e Alexandre Pereira Salgado Júnior, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP) da USP. O projeto promove, há seis anos, reuniões de estudos e atividades práticas com os professores das redes pública e privada de Ribeirão Preto utilizando a literatura e as artes visuais no processo de aprendizagem.
Os trabalhos desenvolvidos pelos professores participantes do projeto já deram origem a três livros e, segundo esses participantes, seus alunos já demonstraram melhor desempenho na sala de aula. A equação para se chegar a esse resultado foi simples: na medida em que o projeto ofereceu a possibilidade de atualização profissional, os professores tiveram liberdade para reformular conteúdos e utilizar na sala de aula as atividades que receberam do projeto, tudo de forma que fizesse sentido para eles e, principalmente, para seus alunos. O aperfeiçoamento desses professores aconteceu por meio da atualização pedagógica, revisão de fundamentos teóricos e metodológicos. A professora Heloísa comemora os resultados. “Foi maravilhoso. Os alunos se identificam muito com os exercícios. É emocionante vê-los se descobrindo”.
“As poesias são dádivas que podem transmitir emoções e sentimentos através do próprio ser. Escrever não é fácil, é preciso tocar o interior e descobrir a verdadeira essência do ser humano”, assim define a arte de escrever o jovem Luiz Gustavo Pompeo, 17 anos, recém-formado no ensino médio pela tradicional escola de Ribeirão Preto Otoniel Mota.
Pompeo não sabia que podia escrever poemas. Até que um dia sua professora de Língua Portuguesa, Heloísa Alves, passou essa atividade na sala de aula. “Escrever poesias permitiu que eu conhecesse vários escritores, além de ter aprendido a extravasar sentimentos. Hoje, coloco no papel aquilo que sinto e me sinto mais livre, é como um desabafo”, diz o aluno. Uma das poesias do jovem Pompeo foi premiada pelo Projeto Ribeirão Cultural, onde teve início todo o processo que levou a professora Heloísa a incluir a atividade na sala de aula.

Expansão

Focadas, a princípio, em professores das escolas da rede pública de Ribeirão, a procura pelo projeto foi tão grande, que passaram a atender professores das escolas particulares, não apenas da cidade, mas da região, como Cravinhos, Serrana, Franca e Sertãozinho. O projeto já passou por quatro fases, sendo as duas primeiras voltadas para a Literatura e as duas últimas, para as Artes Visuais. Nas duas primeiras fases, com dez oficinas, foram trabalhados textos da literatura ocidental com diferentes temas, como: meio ambiente, água, democracia, amor, felicidade, animais, escolas, todos acompanhados de dinâmicas, declamações, dramatizações, jogos e teatros. Nessa fase, os professores produziram poemas individualmente ou em grupos.
Todos os poemas eram compartilhados, comentados, discutidos entre os participantes e, em seguida, apresentados a seus alunos em sala de aula, onde a experiência foi replicada. O resultado da sala de aula era trazido na próxima oficina do Ribeirão Cultural. “Conheci diversas escolas. Fiz reuniões com professores, coordenadores, pais e comunidades, para mostrar a produção dos professores e alunos”, conta Elaine.  Todos os poemas feitos pelos alunos na primeira fase foram publicados no livro Ribeirão Cultural–Iniciação Poética.
Na segunda fase, outro livro foi produzido, Ribeirão Cultural – Iniciação Poética II, agora com textos coletivos, não só dos estudantes, mas dos professores também. Na terceira e quarta fases, voltadas para as artes visuais foram trabalhados vários autores, Portinari, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, com a participação de artistas plásticos de Ribeirão Preto e região. Nessas oficinas o método também contemplou teoria e prática. O grupo pintou, desenhou, “elaborou e ressignificou as vivências com a arte de maneira ampla, e a arte de maneira particular”, diz Elaine.
A quarta fase, em andamento, ainda terá mais uma oficina, que resultará em livro impresso, com entrevistas, artigos científicos, trabalhos dos estudantes da escola Otoniel Motta, de Ribeirão Preto, e e-book com o mesmo conteúdo, mais gravuras e entrevistas com artistas plásticos. Todos os livros são distribuídos gratuitamente para as escolas da rede pública e foram digitalizados na página do Ribeirão Cultural para downloads.
Os encontros do Ribeirão Cultural são divulgados com antecedência, o próximo será em maio na FFCLRP. São gratuitos e destinados a professores, coordenadores pedagógicos, diretores de escola e interessados em Arte. Estudantes de graduação e de pós-graduação podem participar.
Fonte: Gabriela Vilas Boas / Serviço de Comunicação da PUSP-RP
Foto: Ribeirão Cultural
Mais informações: (16) 3315-4545; email elaineassolini@uol.com.br

16/01/2016

Prêmio Mercosul de Artes Visuais: inscrições até 20 de março


Estão abertas até 20 de março as inscrições para Prêmio Mercosul de Artes Visuais. O concurso irá selecionar o trabalho de artistas visuais latino-americanos e contribuir com a integração cultural dos Estados-Partes e Associados do bloco. Intercâmbio, troca de conhecimentos em residências artísticas e reafirmação da identidade cultural estão entre os principais objetivos da iniciativa. Esta é a primeira edição do concurso, previsto para ser realizado anualmente.

O prêmio consiste em uma residência artística de três a quatro semanas de duração em Montevidéu, Uruguai. A residência ocorrerá no Espacio de Arte Contemporáneo (EAC). Cada um dos países integrantes e associados do Mercosul, após a seleção, contará com um contemplado. O prêmio incluirá passagem aérea e o equivalente a US$ 2 mil para gastos de produção da obra e manutenção do artista. 

A seleção

Os interessados devem se inscrever pelo endereço de e-mail: pmercosulav@funarte.gov.br. Os conteúdos necessários no arquivo da inscrição estão especificados no Edital do Prêmio (disponível nesta página).

As dez melhores proposições de cada país serão selecionadas por um júri local. Após a primeira fase, os países enviarão suas dez propostas ao júri regional, integrado por um representante de cada Estado-Parte e Associado participantes do chamado. A banca avaliadora também contará com personalidades de relevância na área das artes visuais. Nessa segunda fase, por meio de uma plataforma web, um projeto por país será habilitado, e cada contemplado realizará a residência artística no EAC. 

O resultado da seleção está previsto para o mês de abril e a residência, para o mês de junho. 

Por Laura Quariguazy
Diretoria de Relações Internacionais
Ministério da Cultura