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15/08/2016

Meninas desenvolvem autoestima e independência pelo esporte em projeto da ONU Mulheres

O que significa ser uma pessoa vitoriosa? Para Adrielle Alexandre, de 12 anos, que carregou a Tocha Olímpica, não significa apenas se tornar uma ginasta, mas transformar sua comunidade em um lugar livre de violência, onde as pessoas saibam respeitar umas às outras. Ela está entre as 400 meninas participantes de um programa no Rio de Janeiro que usa o esporte para criar espaços seguros onde elas consigam se tornar mulheres empoderadas.


O que significa ser uma pessoa vitoriosa? Para Adrielle Alexandre, de 12 anos, que carregou a Tocha Olímpica, não significa apenas se tornar uma ginasta, mas transformar sua comunidade em um lugar livre de violência, onde as pessoas saibam respeitar umas às outras. Ela está entre as 400 meninas participantes de um programa no Rio de Janeiro que usa o esporte para criar espaços seguros onde elas consigam se tornar mulheres empoderadas.
“Eu aprendi com o esporte que precisamos nos esforçar para conquistar as coisas. Não chegamos a lugar algum se ficarmos no mesmo lugar sem fazer nada”, disse Adrielle, atleta e moradora do Rio de Janeiro.
Quatro vezes por semana, depois da escola, ela vai a uma Vila Olímpica no bairro de Campo Grande — um dos 22 espaços municipais que oferecem estrutura desportiva gratuita — ter aulas de ballet, ginástica rítmica e pilates.
Adrielle é uma das 400 meninas entre 10 e 14 anos que fazem parte do Uma Vitória Leva à Outra, programa conjunto entre ONU Mulheres e Comitê Olímpico Internacional (COI), em parceria com a ONG Women Win e o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), com o apoio da Loteria Sueca.
Duas vezes por semana, depois do treino, ela frequenta oficinas temáticas supervisionadas por uma equipe multidisciplinar de pedagogas, assistentes sociais e psicólogas, para aprender sobre liderança e autoestima, saúde e direitos sexuais e reprodutivos, violência contra meninas e mulheres e como se planejar financeiramente para o futuro. O programa pretende alcançar 2,5 mil meninas até o início de 2017 e já está ativo em quase 20 Vilas Olímpicas no Rio de Janeiro.
Quase 50% das agressões sexuais em todo o mundo são sofridas por meninas de até 16 anos de idade. Quando atingem a puberdade, as adolescentes são marginalizadas e hipersexualizadas pela sociedade.
Durante esse período, a maneira como elas enxergam o próprio corpo passa a ser dominada por estereótipos negativos, fazendo com que a autoestima feminina caia duas vezes mais do que a masculina. Ao longo da adolescência, 49% das meninas desistem da prática esportiva — proporção seis vezes maior de que as observadas entre meninos.
Uma Vitória Leva à Outra usa o esporte como um meio poderoso para reduzir a desigualdade de gênero e dar às meninas ferramentas para construírem habilidades de vida e autoestima.

Leia mais em ONU.


11/07/2016

ONU oferece bolsas para pesquisadores em assuntos oceânicos e direito do mar

Bolsas são fornecidas em parceria com a Fundação Nippon do Japão. O prazo de inscrição é 9 de setembro de 2016.


Programa de Bolsas da Fundação Nippon do Japão, em parceria com as Nações Unidas, abriu processo de seleção para interessados em assuntos oceânicos e direito do mar.
O objetivo principal do Programa é fornecer educação e formação avançada no domínio dos assuntos oceânicos e direito do mar, bem como em disciplinas relacionadas, a funcionários de governos e outros profissionais dos Estados em desenvolvimento. O prazo de inscrição é 9 de setembro de 2016.
Nos últimos 12 anos, 120 pessoas de 70 países já participaram do Programa. Os estudos serão conduzidos em dois momentos: o primeiro, que dura 3 meses, será na Divisão das Nações Unidas para Assuntos do Oceano e Direito do Mar (DOALOS), na sede da ONU em Nova York. O segundo, com duração de 6 meses, será realizado em uma instituição parceira que acolherá o(a) candidato(a).
Os(as) candidatos(as) à bolsa deste ano já começam em 2017. Os candidatos deverão enviar as propostas diretamente no site contendo todas as instruções e demais informações: www.un.org/depts/los/nippon
Neste site há o endereço para eventuais dúvidas e informações completas sobre possíveis questões. A ONU no Brasil não poderá tirar dúvidas sobre o tema, visto que o programa é promovido por outro escritório.

Fonte: ONU

23/04/2016

Acordo do clima é assinado por 175 países, recorde da ONU


Nesta sexta-feira (22), na sede das Nações Unidas, em Nova York, 175 países assinaram o Acordo de Paris contra a mudança climática. Jamais tantos países tinham assinado uma convenção internacional deste tipo no primeiro dia em que o texto foi aberto para que as nações começassem a aderir.

Para que o acordo entre em vigor, é preciso agora que pelo menos 55 países, que somem no total 55% das emissões globais, completem o processo de ratificação. Entre eles, 15, em sua maioria pequenos países insulares, já o fizeram nesta sexta, e espera-se que ao longo deste ano muitas outras nações sigam o caminho. Na maioria dos casos, os países precisam que o texto seja aprovado por seus parlamentos.

Os dois maiores poluidores do mundo, Estados Unidos e China, se comprometeram a cumprir esses processos neste ano e, no caso dos chineses, antes da cúpula do G-20 prevista para setembro.

A França, que liderou as negociações deste primeiro acordo global contra a mudança climática, espera que seu parlamento autorize a ratificação ainda neste ano, segundo o presidente François Hollande.
O chefe de Estado francês, que foi hoje o primeiro a assinar o documento, cobrou que os demais países da União Europeia (UE) deem o "exemplo" e cumpram as ratificações ao longo de 2016.

Os discursos dos líderes mundiais ressaltaram o sentimento de urgência de ação contra o aquecimento global. "Estamos em uma corrida contra o relógio", advertiu o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que reiterou que o "futuro" do mundo depende dos progressos rumo a uma economia baixa em emissões. "Estamos batendo recordes nesta reunião, e é uma boa notícia. Mas os recordes também estão sendo batidos fora", disse Ban ao se referir sobre as temperaturas globais e o degelo.

Já o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, selou o pacto em nome de seu país acompanhado de sua neta de 2 anos. As Nações Unidas também destacaram a importância do momento para o futuro do mundo e decidiu que, ao invés de um alto dirigente da organização, as primeiras palavras da sessão de assinatura fossem da jovem tanzaniana Gertrude Clément, que com apenas 16 anos se destacou por seu ativismo sobre o clima.

Os mais de 60 líderes e centenas de representantes nacionais reunidos no salão da Assembleia Geral ouviram também um forte discurso do ator Leonardo DiCaprio, que apoia a ONU como Mensageiro contra a mudança climática.

"O mundo está olhando. Os senhores serão aclamados ou vilipendiados pelas gerações futuras", alertou DiCaprio aos líderes mundiais, ressaltando que "o planeta não será salvo se não deixarmos os combustíveis fósseis debaixo da terra, onde pertencem".

O acordo é o primeiro pacto universal de luta contra a mudança climática de cumprimento obrigatório e determina que seus 195 países signatários ajam para que a temperatura média do planeta sofra uma elevação "muito abaixo de 2°C", mas "reunindo esforços para limitar o aumento de temperatura a 1,5°C".

Processo de adesão
A adoção do texto de Paris, que colocou fim a anos de complexas e trabalhosas negociações, "não quer dizer que as partes aderem automaticamente ao acordo", lembra Eliza Northrop, do World Resources Institute.

São necessárias duas etapas: a assinatura (aberta desta sexta-feira até abril de 2017) e a ratificação em função das regras nacionais (votação pelo parlamento, decreto, etc). Formalmente, para entrar em vigor, o acordo de Paris precisa ser ratificado por 55 países que representem 55% das emissões mundiais de gases de efeito estufa.

Alguns países indicaram que depositarão os instrumentos de ratificação imediatamente depois da assinatura da convenção, no próprio dia 22 de abril, enquanto em muitas nações se requer a aprovação parlamentar.

"Uma entrada em vigor rápida", talvez em 2017 ou 2018, "permitiria enviar uma mensagem política", afirma Laurence Tubiana, negociadora francesa.

"Para aplicá-lo, os Estados devem agora organizar sua transição energética, que passa por uma reorientação dos investimentos", resume Celia Gautier, da ONG Réseau Action Climat (ONG).


Fonte: G1
Foto: Jewel Samad/AFP

31/03/2016

Unicef lança "contos que não são de fadas" sobre crianças refugiadas


O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, lançou três filmes de animação que contam histórias reais de crianças fugindo de conflitos e explicam o horror que as colocou nesta situação.
A série "Contos que Não São de Fadas", em tradução livre, faz parte da iniciativa #actofhumanity, ou "ato de humanidade".

Direitos
A campanha enfatiza que crianças são crianças, não importa de onde venham, e que cada uma delas tem direitos e merece uma chance justa.
A chefe de comunicação do Unicef, Paloma Escudero, fez um alerta: "não importa aonde estejam no mundo, quando uma criança refugiada ou migrante chega a seu destino, isto é o início de uma outra jornada, não o fim do caminho".

Atos de Humanidade
Escudero afirmou que todos os dias, em todos os lugarem, pessoas estão ajudando esses menores com pequenos "atos de humanidade".
Ela ressaltou que essas ações raramente se tornam notícia, mas estão fazendo "toda a diferença do mundo" para crianças refugiadas e migrantes. Segundo a chefe de comunicação da agência, o Unicef "quer exibir esses atos de humanidade para inspirar outros e mostrar o caminho a seguir".

Histórias
Uma das histórias que compõem a série, "Ivine e o Travesseiro", ilustra a história verdadeira de uma menina de 14 anos. Depois de uma fuga perigosa da Síria, Ivine se estabelece em um campo de refugiados na Alemanha, onde tem outros desafios.
"Malak e o Barco" conta a história de uma menina de sete anos em um barco furado. A terceira animação descreve a história de Mustafa, um menino que após deixar sua casa, se pergunta quem sobrou para ser seu amigo.

Casa
Paloma Escudero lembrou que as histórias dessas três crianças não são incomuns.
Pelo menos 65 milhões de crianças e jovens em todo o mundo estão em movimento, fugindo de conflitos, pobreza e condições climáticas extremas e "buscando uma vida mais estável e um lugar para chamar de casa".

Redes Sociais
O Unicef quer envolver o público com mensagens nas redes sociais e pretende produzir mais animações.
O pedido da agência é simples: mostre um ato de humanidade a crianças e jovens refugiados e migrantes; use a hashtag #actofhumanity para compartilhar histórias e inspirar outras pessoas.

Fonte: Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.
Imagem: Reprodução de Ivine e o Travesseiro

05/02/2016

Setor privado ‘é o motor que guiará as soluções climáticas de que precisamos’, afirma chefe da ONU




Mais de 500 investidores globais se reuniram na sede da ONU em Nova York, Estados Unidos, nesta quarta-feira (27), para movimentar os trilhões de dólares necessários para estimular a energia limpa no mundo. O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, desafiou os investidores a, no mínimo, dobrarem suas aplicações direcionadas a este tipo de energia, alcançando 660 bilhões de dólares até 2020.

Lembrando que 2015 foi o ano mais quente já registrado, Ban afirmou que os mercados têm a evidência de que precisavam para aumentar seus investimentos no crescimento resiliente de energia limpa. “O mundo conta com vocês para agir na velocidade e escala necessárias para transformar a economia global”, sublinhou.

O chefe da ONU destacou o aumento de investimentos para energias limpas, que em 2015 acumulou 330 bilhões de dólares – mais de seis vezes a quantidade de 2004. No entanto, ele explicou que é preciso mais para manter o aumento da temperatura a níveis aceitáveis e limitar os riscos causados por alterações climáticas.

“Investidores e negociantes que redirecionarem seus recursos para o crescimento com baixo carbono e resiliência climática serão os centros de poder econômico do século 21”, declarou Ban.

Para ele, o setor privado “é o motor que guiará as soluções climáticas de que precisamos”, reduzindo os riscos climáticos, acabando com a pobreza energética e criando um futuro mais seguro.

Organizado pela associação sem fins lucrativos, Ceres, a Fundação da ONU e Escritório das Nações Unidas para Parcerias, a reunião teve o objetivo de catalisar um deslocamento dos investimentos para uma energia mais limpa que seja rápido o suficiente para convergir com os pontos acordados na Conferência de Paris sobre o clima, que incluem reduzir as emissões de gases de efeito estufa para zero.

O chefe da ONU sublinhou cinco passos para a ação dos investidores.

Para ele, planos nacionais climáticos em países desenvolvidos precisam ser financiados; os fundos de pensão devem usar sua influência como investidores e acionistas para acelerar a descarbonização da economia; o setor bancário precisa continuar aumentando o mercado verde, mudando suas políticas de empréstimo para apoiar investimentos nesta direção; a indústria de seguros precisa fortalecer os esforços para a resiliência climática e redução de riscos de desastres, especialmente nos países mais vulneráveis; investidores precisam saber como os impactos das mudanças climáticas podem afetar companhias específicas, setores e mercados financeiros como um todo.

“Cidades e empresas reconhecem os benefícios econômicos que vêm com o combate à mudança climática, e eles estão dando um grande exemplo estabelecendo objetivos claros e medindo o impacto do seu trabalho”, afirmou o enviado especial do secretário-geral da ONU para Cidades e Mudanças Climáticas, Michael R. Bloomberg.

“Quanto mais informações fiáveis os investidores têm sobre mudanças climáticas, mais fácil tomar decisões informadas, e isso ajudará a direcionar mais financiamento para projetos que reduzem a poluição de carbono e promovem o crescimento econômico sustentável”, concluiu ele.

Fonte: ONU BR