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20/06/2016

Um terço da população mundial está desnutrida ou com excesso de peso, diz estudo



Um terço das pessoas no mundo está desnutrida ou com excesso de peso, o que provoca aumento da incidência de doenças e pressões sobre os serviços de saúde, segundo o Relatório Nutrição Global publicado por especialistas independentes na terça-feira (14) com o apoio do Programa Mundial de Alimentos (PMA), das Nações Unidas.

Segundo o documento, a desnutrição é responsável por quase metade das mortes de crianças menores de cinco anos em todo o mundo, enquanto as taxas de pessoas com sobrepeso ou obesas estão crescendo em todas as regiões e em quase todos os países.

De 7 bilhões de pessoas no mundo, 2 bilhões sofrem de má nutrição, 800 milhões são afetadas por deficiência calórica, enquanto 2 bilhões estão com sobrepeso ou obesas, segundo o documento. De 129 países com dados disponíveis, 57 têm sérios níveis de desnutrição e sobrepeso entre adultos.

O relatório mostrou que tal situação provoca perdas de 11% do Produto Interno Bruto (PIB) a cada ano em países da África e da Ásia, enquanto a prevenção da má nutrição entrega retornos de 16 dólares para cada 1 dólar gasto.

“Os países do mundo entraram em acordo sobre metas para a nutrição, mas apesar de algum progresso nos últimos anos, o mundo está fora do caminho de atingir tais objetivos”, disseram os pesquisadores no documento.

Brasil teve importante evolução no tema; problema atual é obesidade

O relatório destacou a evolução do Brasil no tema da desnutrição. O país é apontado como um dos melhores exemplos de como uma nação pode construir “um forte compromisso político com a nutrição”.

“Depois de instituir uma série de estratégias implementadas por meio de políticas públicas, o Brasil tem experimentado transformações estruturais que mudaram drasticamente o cenário nutricional do país”, disse o relatório.

Segundo o documento, o Brasil avançou em questões como amamentação, cuja taxa era de 2% em 1986 e passou a 39% em 2006. O país também reduziu as taxas de nanismo de 19% em 1989 para 7% em 2007, enquanto as taxas de desperdício estão baixas, por volta de 2%.

Em 2014, o país conseguiu erradicar a fome, lembrou o documento.  Algumas mudanças, no entanto, foram negativas: as taxas de sobrepeso e obesidade estão altas (atualmente 54% e 20%, respectivamente) e crescentes. As taxas de anemia estão em 20%, e a insegurança nutricional e alimentar permanece um problema para comunidades específicas.

Fonte: ONU
Foto: UNICEF

31/03/2016

Unicef lança "contos que não são de fadas" sobre crianças refugiadas


O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, lançou três filmes de animação que contam histórias reais de crianças fugindo de conflitos e explicam o horror que as colocou nesta situação.
A série "Contos que Não São de Fadas", em tradução livre, faz parte da iniciativa #actofhumanity, ou "ato de humanidade".

Direitos
A campanha enfatiza que crianças são crianças, não importa de onde venham, e que cada uma delas tem direitos e merece uma chance justa.
A chefe de comunicação do Unicef, Paloma Escudero, fez um alerta: "não importa aonde estejam no mundo, quando uma criança refugiada ou migrante chega a seu destino, isto é o início de uma outra jornada, não o fim do caminho".

Atos de Humanidade
Escudero afirmou que todos os dias, em todos os lugarem, pessoas estão ajudando esses menores com pequenos "atos de humanidade".
Ela ressaltou que essas ações raramente se tornam notícia, mas estão fazendo "toda a diferença do mundo" para crianças refugiadas e migrantes. Segundo a chefe de comunicação da agência, o Unicef "quer exibir esses atos de humanidade para inspirar outros e mostrar o caminho a seguir".

Histórias
Uma das histórias que compõem a série, "Ivine e o Travesseiro", ilustra a história verdadeira de uma menina de 14 anos. Depois de uma fuga perigosa da Síria, Ivine se estabelece em um campo de refugiados na Alemanha, onde tem outros desafios.
"Malak e o Barco" conta a história de uma menina de sete anos em um barco furado. A terceira animação descreve a história de Mustafa, um menino que após deixar sua casa, se pergunta quem sobrou para ser seu amigo.

Casa
Paloma Escudero lembrou que as histórias dessas três crianças não são incomuns.
Pelo menos 65 milhões de crianças e jovens em todo o mundo estão em movimento, fugindo de conflitos, pobreza e condições climáticas extremas e "buscando uma vida mais estável e um lugar para chamar de casa".

Redes Sociais
O Unicef quer envolver o público com mensagens nas redes sociais e pretende produzir mais animações.
O pedido da agência é simples: mostre um ato de humanidade a crianças e jovens refugiados e migrantes; use a hashtag #actofhumanity para compartilhar histórias e inspirar outras pessoas.

Fonte: Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.
Imagem: Reprodução de Ivine e o Travesseiro