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13/05/2016

USP abre inscrições para pós em biotecnologia


O Programa de Pós-Graduação Interunidades em Biotecnologia da Universidade de São Paulo abriu processo de seleção com 25 vagas para mestrado e 20 vagas para doutorado e/ou doutorado direto, com início de atividades no segundo semestre de 2016.

O Programa de Pós-Graduação Interunidades em Biotecnologia é formado por quatro unidades da USP – Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), Instituto de Biociências, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia e Escola Politécnica –, juntamente com o Instituto Butantan e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

Em 2016, o Programa completa 25 anos, tendo formado até o momento 760 mestres e doutores.
Para o processo seletivo haverá prova escrita, eliminatória e presencial, com duração de 2h30, no dia 10 de junho, às 9h, no ICB.

As inscrições devem ser feitas de 20 de maio a 3 de junho na Secretaria do Programa de Pós-Graduação Interunidades em Biotecnologia, situado à avenida Prof. Lineu Prestes, 2.415, Instituto de Ciências Biomédicas III, Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, Butantã, São Paulo, CEP 05508-000. As inscrições podem ser feitas pessoalmente ou por correio.

Fonte: Agência FAPESP
Foto: Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia/USP

03/05/2016

Cobrança de pós-graduação pode ter segunda votação na Câmara em maio




A Câmara dos Deputados deve votar ainda neste mês a proposta de emenda à Constituição (PEC) que permite que as universidades públicas possam cobrar mensalidade para cursos de extensão e pós-graduação lato sensu, segundo o deputado Alex Canziani (PTB-PR), autor da proposta.
O texto-base da PEC 395/14, aprovado em outubro de 2015, recebeu 318 votos favoráveis, 129 contra e quatro abstenções na primeira votação na Câmara, mas desde então faltavam ser votados os três destaques apontados pelo DEM, PCdoB e PDT, que pediam a retirada da cobrança para mestrados profissionais.
Em fevereiro, a casa rejeitou a inclusão dessa cobrança por 445 votos a 10. Segundo o texto que aguarda a votação em segundo turno, a PEC propõe alterar o artigo 206 da Constituição para dizer que o princípio da “gratuidade do ensino público nos estabelecimentos oficiais" não se aplica nos casos de pós-graduação lato sensu e cursos de extensão. Nestes casos, caberá à direção da universidade decidir se cobrará ou não dos alunos.
A exigência de gratuidade nos cursos de graduação, residência na área da saúde e curso de formação profissional na área de ensino seria mantida. Se aprovada no segundo turno da Câmara, a PEC ainda passará por duas votações no Senado.
Para o autor da proposta, ela só oficializa algo que já é feito. “Nós estamos regulamentando uma situação que já existe. As universidades já cobram por pós-graduação e, pelo texto atual da constituição, não poderiam cobrar. Se não houver cobrança, algumas universidades não poderão ofertar mais esses cursos, o que seria uma perda para as instituições e a sociedade como um todo”, diz Canziani.
Segundo o deputado, a PEC não abre precedentes para a cobranças de outros serviços como o mestrado e doutorado, já que “para disseminar a gratuidade é preciso uma outra emenda”.
A cobrança de cursos de pós já é alvo de recursos no Supremo Tribunal Federal (STF), já que a prática é utilizada por algumas universidades. Os questionamentos se baseiam no argumento de que a constituição prevê a gratuidade do ensino público para todos os níveis.
Polêmica no meio acadêmico
Na fase de debates e audiência pública, entidades ligadas aos reitores das universidades federais se mostraram favoráveis à cobrança. Entretanto, a posição não é unânime, sobretudo junto às entidades que representam estudantes e sindicatos dos professores. 
Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) é uma das contrárias à PEC. Em entrevista aoG1, a presidente da ANPG, Tamara Naiz, disse que a cobrança “restringiria ainda mais a possibilidade de acesso permanente ao ensino superior” quando se trata da pós-graduação.
“O medo é de que as universidades passem a recorrer cada vez mais à cobrança e a educação pública entre em extinção. Essas medidas parecem mudanças pontuais, mas apontam para um modelo de universidade que não é pública e gratuita”, afirma.
Fonte: G1
Imagem: Freepik

24/01/2016

UFSCar forma a 1ª turma do 1º curso de especialização em autismo do país


A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) formou a primeira turma do primeiro curso de especialização em comportamento autista do país. Os 73 alunos receberam o diploma neste sábado (23), após dois anos de estudos. A capacitação é importante já que muitas famílias ainda têm que lidar com a falta de informação sobre esse transtorno de comportamento.

O coordenador do curso, Celso Goyos, explica que a doença atinge uma em cada 68 pessoas no mundo. “O curso foi criado porque a incidência do autismo é muito grande. As características do tratamento são muito específicas e há uma ausência de capacitação para atendimento dessa população”, destacou.

Características
A pedagoga Gabriela Molina Moura, uma das alunas do curso, explica que os autistas têm três características principais. “Atraso na linguagem, aquela rigidez na rotina que se você muda você percebe que a criança fica em conflito e a questão da interação social, é aquela criança que fica no mundinho dela”, disse.

Uma das dificuldades é enfrentar a crise de uma criança. “Uma coisa que eu percebi de errado é quando uma criança está tendo alguma crise a gente retirar a criança do ambiente. Aqui no curso eu aprendi que isso não é o mais correto. Tem que se fazer uma avaliação, ver o que está causando aquele comportamento, para tentar melhorar e não simplesmente retirando do ambiente”, explicou a pedagoga Gisele de Souza, que também se formou no curso.

Situações
O curso não chamou a atenção apenas de quem é especialista no atendimento a essas pessoas especiais. A pedagoga Giselle Voltarelli tem um filho de 3 anos com autismo. O diagnóstico de Enzo veio quando ele tinha um ano e meio. “Eu não sabia lidar com certas situações como a birra dele. Você conversa com ela e ela vai parar, mas ele não tinha essa compreensão”, disse.

Ela ainda não terminou o curso, mas já aprendeu muita coisa. “Se ela estiver fazendo birra o certo é você não reforçar aquele comportamento dando atenção para ele. Se eu dar atenção eu vou estar reforçando aquela birra. Ele vai entender que se ele fizer birra ele vai conseguir o que quer”, destacou.

Inscrições
O curso oferecido é presencial aos sábados (quinzenalmente), com aulas em sala, valorizando a socialização dos conhecimentos e os contatos pessoais. As inscrições estão abertas até o dia 31 de março através do e-mail autismoufscar@gmail.com. Outras informações pelo site www.lahmiei.ufscar.br

Fonte: G1