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22/05/2016

UFSCar apresenta Mostra de Cinema e Direitos Humanos em São Carlos



A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), campus de São Carlos, vai sediar entre segunda (23) e quarta-feira (25) sessões da 10ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Mundo, promovida pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Todas as sessões são gratuitas e acontecerão no Anfiteatro Bento Prado Jr.
Na mostra, estão previstos recursos como audiodescrição, legendas e interpretação em Língua Brasileira de Sinais (Libras), além de acesso adequado para cadeirantes, e a exibição de documentários sobre questões que afligem a sociedade.

Programação
Na segunda-feira, às 16h, serão exibidos os curtas "O Muro é o Meio", documentário que aborda pichações de protesto gravadas nos muros da Universidade Federal de Sergipe; "Abraço de Maré", que tem como temáticas o combate à pobreza e o direito à Educação; e "Do Meu Lado", que trata da diversidade religiosa.

No mesmo dia, às 19h, ocorre a exibição do longa-metragem "Porque temos esperança", documentário que trata da jornada de uma mulher pernambucana pelos presídios de Recife na intenção de que pais reconheçam suas filhas e seus filhos.
Na terça-feira (24), às 9h, será exibido o longa-metragem "Félix, o Herói da Barra", documentário que aborda a história da comunidade de Barra de Aroeira, no Tocantins, e a luta de sua população afrodescendente pelo direito à terra em que vive.
Às 12h, haverá nova sessão com os curtas e, às 14h, acontecerá a exibição do longa-metragem "500 - Os Bebês Roubados pela Ditadura Argentina", que trata do direito à memória e à verdade.
Na quarta-feira (25), às 9h, haverá nova exibição de "Félix, o Herói da Barra". A programação completa e mais detalhes sobre os filmes estão no folheto da Mostra.

Fonte: G1
Foto: Divulgação

16/04/2016

Oportunidade de Pós-Doutorado em Síntese Orgânica em São Carlos


O Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) oferece uma oportunidade de Pós-Doutorado em Síntese Química com bolsa da FAPESP. O prazo de inscrição encerra em 20 de abril.
O bolsista integrará a equipe do projeto "Derivados de quinoxalinas como fármacos antiparasitários: prova de conceito", um Auxílio à Pesquisa vinculado ao Programa Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE) da Fundação.
O principal objetivo do projeto é a confirmação da atividade biológica de derivados de quinoxalinas visando o desenvolvimento de fármacos para a terapia da doença de Chagas e leishmaniose. A meta é a otimização da síntese de derivados quinoxalinicos, visando um processo mais verde e o aumento de escala.
O bolsista selecionado trabalhará no laboratório coordenado pela profa. Arlene G. Corrêa, no Departamento de Química da UFSCar (DQ), na área de síntese orgânica e química medicinal, com particular ênfase no planejamento e síntese de candidatos a fármacos para a terapia da doença de Chagas e leishmaniose.
As inscrições serão feitas exclusivamente por e-mail. Os candidatos deverão enviar carta de interesse e curriculum vitae atualizado, incluindo trabalhos publicados que atestem a capacidade de realização do projeto, para o endereço da coordenadoraagcorrea@ufscar.br.
A oportunidade está publicada em http://www.fapesp.br/oportunidades/1077/.
O selecionado receberá bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP no valor de R$ 6.819,30 mensais e Reserva Técnica. A Reserva Técnica da bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa. Caso o bolsista resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio-Instalação.
Fonte: Agência Fapesp
Imagem: Wikimedia Commons

02/04/2016

Especialista da UFSCar orienta como identificar o autismo em crianças


No Dia Mundial de Conscientização sobre Autismo, lembrado neste sábado (2), o professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Celso Goyos orienta como identificar o transtorno em crianças. O distúrbio é uma condição comportamental que alguns indivíduos apresentam, caracterizada pela presença ou ausência total de comportamentos que surgem nos primeiros anos do desenvolvimento. O diagnóstico é quase sempre feito pelo pediatra da criança.

Os comportamentos, em geral, se apresentam em duas ou três áreas, que podem estar funcionalmente relacionadas com comportamentos ligados à comunicação, linguagem ou oralidade. Sendo assim, podem se apresentar em uma ausência total de fala ou falas rebuscadas, mas sem muita funcionalidade.

“Em geral, observa-se que estes indivíduos não reagem ou reagem bastante deficitariamente à presença de outras crianças ou outros indivíduos, mesmo às pessoas de grande proximidade, como os pais e irmãos”, explicou Goyos.

Diagnóstico e tratamento
De acordo com o especialista, o transtorno do espectro autista (TEA), conhecido como autismo, é um espectro, e dentro dele há inúmeras maneiras da condição individual se manifestar. Raramente se encontra dois indivíduos com autismo que sejam idênticos.
O tratamento, no entanto, é comportamental e o mais indicado é que seja precoce e intensivo, oferecido por profissionais com formação sólida em Análise do Comportamento.
Os pais jamais devem aguardar muitos meses ou anos para ter o diagnóstico e deve estar atentos ao preparo dos profissionais. O apoio dos familiares e da escola é fundamental.

Causas
O especialista explicou que não existem causas genéticas ou ambientais conhecidas que geram o autismo. Também não há nenhum tipo de exame genético, tomografia ou qualquer outro que detecte a existência da síndrome. “O diagnóstico é feito com base nos comportamentos exibidos pela criança”, relatou Goyos.

O professor explicou que o autismo se manifesta dependendo do comportamento da criança e ocorre com mais frequência em meninos do que em meninas, na proporção de 4 para 1.

É preciso ficar atento aos sinais, como se a criança não balbucia ou não exibe os primeiros sons, imitações e palavras aproximadamente na mesma época em que outra criança na mesma faixa etária e mesma condição sócio cultural.

“Ou se a criança não olha em direção aos olhos do adulto, e fixa o olhar em objetos que movimentam, giram ou objetos luminosos, ou ainda se a criança não reage apropriadamente quando ela é chamada pelo nome pelos pais ou irmãos”, disse.

Caso na região
A fisioterapeuta Fernanda Braga Vaz da Silva, de 33 anos, contou que sofreu quando teve o segundo filho diagnosticado com autismo. “Meu filho não tem um diagnóstico completo, quando ele tinha dois meses não se movimentava, apresentava uma hipersensibilidade e não gostava do contato nos braços e nas pernas. Levei-o à pediatra porque havia alguma coisa errada”, contou.

Após passar por muitos médicos e diagnósticos desestimulantes, a fisioterapeuta encontrou na Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto (SP) uma neuropediatra que começou a cuidar do caso mais de perto. “Foram realizados muitos exames, neurológicos e genéticos e nada de anormal era encontrado. Assim, agarramos no diagnostico do autismo e então começamos a procurar um tratamento”, disse.

Terapias
Desde os sete meses, a criança passa semanalmente com profissionais de terapia ocupacional, fonoaudiologia, ecoterapia e fisioterapia. Além disso, o menino frequenta duas vezes por semana um centro particular que o ampara com terapia comportamental.

“Já vejo melhoras com contato visual e coordenação motora. Meu filho era uma criança que não sorria, era apático, acho que sempre foi feliz, mas não conseguia demonstrar”, relatou.
Rotina
Fernanda teve que deixar de trabalhar todos os dias. Agora ela atende três vezes por semana para conseguir conciliar o tempo com as necessidades do filho. Ela conta com a ajuda da sogra e do marido, que trabalha em período integral, mas também a ajuda em casa.

A criança passa por uma dieta de glúten, lactose e soja. “Existem pesquisas que demonstram que essas substâncias alteram o comportamento do autista. O glúten não deixa o organismo absorver os nutrientes necessários e a lactose agride o intestino e causa toxicidade em áreas do cérebro”, disse.

Interação
A interação entre os filhos de Fernanda no começo foi um pouco delicada. Ela contou que o menino mais velho sofreu febres psicológicas com a chegada do irmão. “Atualmente existe até um contato grande entre os dois, eles ainda não brincam juntos, mas ele imita o irmão.

Ele vê o mais velho pintando e já começa a pegar o lápis ou o carrinho, é um exemplo”.
“Ele é carinhoso, gosta de colo, já da pra perceber que está tentando se comunicar. Além disso, adora uma casa cheia e bagunça”, contou Fernanda.

Escola
Um dos problemas enfrentados pela família foi na hora de escolher uma escola para a criança de 4 anos. “O autista tem necessidade e direito por lei de ter uma cuidadora durante as aulas para auxiliar e muitas instituições não oferecem, sejam particulares ou públicas”, relatou a mãe.

Na escola pública em Araraquara, Fernanda conseguiu uma vaga, mas não tinha cuidadora. Atualmente o menino frequenta uma escola particular. “Ele não interage da forma convencional com as crianças, a forma de comunicação dele é outra, até na hora da alfabetização vai ser diferente o método de ensino”, disse.

A fisioterapeuta espera que o dia da conscientização faça com que isso deixe de ser apenas uma data e desperte dentro das pessoas uma vontade de aprender e aceitar pessoas diferentes.

Curso especial
A UFSCar formou a primeira turma do primeiro curso de especialização em comportamento autista do país. Em janeiro deste ano, 73 alunos receberam o diploma após dois anos de estudos.

Segundo professor, o curso surgiu pela alta incidência de casos de autismo e pela necessidade de tratamentos para tornar necessária a capacitação de grande número de profissionais para atuarem de forma competente com questões comportamentais associadas com autismo.

Lei
O apoio de cuidadores está previsto na legislação. A Lei 9.394/96 diz que “haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial”.

Já a lei nº 12.764 institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno o Espectro Autista e estabelece diretrizes para sua consecução.

Em casos de comprovada necessidade, a pessoa com transtorno do espectro autista incluída nas classes comuns de ensino regular, nos termos do inciso IV do art. 2o, terá direito a acompanhante especializado.

"A pessoa com transtorno do espectro autista não será submetida a tratamento desumano ou degradante, não será privada de sua liberdade ou do convívio familiar nem sofrerá discriminação por motivo da deficiência".

Fonte: G1
Foto: Reprodução/TV Morena

29/03/2016

Oportunidade de Pós-Doutorado em Taxonomia e Biogeografia na UFSCar

Agência FAPESP – O Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), oferece uma oportunidade de Pós-Doutorado em Taxonomia e Biogeografia com bolsa da FAPESP. O prazo de inscrição encerra em 8 de abril.
A oportunidade está vinculada ao Projeto Temático “Biodiversidade de Microalgas de Água Doce: banco de germoplasma e obtenção de marcadores moleculares das espécies criopreservadas”, implementado no âmbito do programa BIOTA-FAPESP.
O bolsista desenvolverá o subprojeto "Biogeografia da família Selenastraceae (Chlorophyceae, Sphaeropleales): cosmopolitismo e padrões de distribuição à luz da sistemática molecular".
Os candidatos devem ter experiência em técnicas de biologia molecular, manutenção de culturas algais axênicas e quantificação do crescimento algal. Também é importante o conhecimento sobre taxonomia tradicional de Chlorophyceae.
Os candidatos devem enviar, em formato PDF, carta de interesse, curriculum vitae com lista de publicações e resumo da tese de doutorado (1 a 2 páginas) para o pesquisador responsável pelo Temático, Armando Augusto Henriques Vieira, para o endereçoahvieira@ufscar.br.
A oportunidade está publicada em http://www.fapesp.br/oportunidades/1068/.
O selecionado receberá bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP no valor de R$ 6.819,30 mensais, segundo os novos valores de bolsas aprovados para vigorar a partir de 1º de abril, e Reserva Técnica. A Reserva Técnica da bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.
Caso o bolsista resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio-Instalação.
Imagem: Microalgae Nannochloropsis sp/Wikimedia Commons

03/03/2016

Novos estudantes da UFSCar doam cabelo para pacientes com câncer


O corte de cabelo dos calouros é uma tradição nas universidades, mas, em São Carlos (SP), a ação tem um viés solidário. Há três anos as mechas de estudantes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) são destinadas a pacientes com câncer do Hospital Amaral Carvalho, em Jaú, e apenas na arrecadação de terça-feira (1º) foram doadas 110 mechas.
“Eu já estava pensando em cortar o cabelo, aí eu juntei o útil ao agradável”, contou Karen Soares, caloura de biblioteconomia.

Alguns participantes decidiram comparecer em família e professores também aderiram à idéia.  “Cresce de novo, posso deixar mais dois anos, fazer isso de novo”, disse o professor Celso Aparecido Martins, do Departamento de Engenharia de Materiais.
Todos os cortes são feitos por profissionais e o cabelo arrecadado será usado na confecção de perucas para os pacientes.
“Ajudar faz bem para a gente e não custa nada, uma vez por ano. Gosto muito de estar aqui”, afirmou a cabeleireira Thais Fonseca.
“Em uma hora nós tivemos um terço de toda a arrecadação que tivemos no ano passado e a perspectiva é aumentar ainda mais porque teremos no sábado um outro momento de coleta”, comentou  a professora Zaira Zafalon, organizadora da campanha.

Nova ação
No sábado (5), a ação acontecerá das 9h às 14h na Praça do Mercado, no Centro da cidade, e qualquer pessoa com mais de 15 cm de cabelo pode participar.

Fonte: G1
Foto: Reginaldo dos Santos/EPTV

24/01/2016

UFSCar forma a 1ª turma do 1º curso de especialização em autismo do país


A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) formou a primeira turma do primeiro curso de especialização em comportamento autista do país. Os 73 alunos receberam o diploma neste sábado (23), após dois anos de estudos. A capacitação é importante já que muitas famílias ainda têm que lidar com a falta de informação sobre esse transtorno de comportamento.

O coordenador do curso, Celso Goyos, explica que a doença atinge uma em cada 68 pessoas no mundo. “O curso foi criado porque a incidência do autismo é muito grande. As características do tratamento são muito específicas e há uma ausência de capacitação para atendimento dessa população”, destacou.

Características
A pedagoga Gabriela Molina Moura, uma das alunas do curso, explica que os autistas têm três características principais. “Atraso na linguagem, aquela rigidez na rotina que se você muda você percebe que a criança fica em conflito e a questão da interação social, é aquela criança que fica no mundinho dela”, disse.

Uma das dificuldades é enfrentar a crise de uma criança. “Uma coisa que eu percebi de errado é quando uma criança está tendo alguma crise a gente retirar a criança do ambiente. Aqui no curso eu aprendi que isso não é o mais correto. Tem que se fazer uma avaliação, ver o que está causando aquele comportamento, para tentar melhorar e não simplesmente retirando do ambiente”, explicou a pedagoga Gisele de Souza, que também se formou no curso.

Situações
O curso não chamou a atenção apenas de quem é especialista no atendimento a essas pessoas especiais. A pedagoga Giselle Voltarelli tem um filho de 3 anos com autismo. O diagnóstico de Enzo veio quando ele tinha um ano e meio. “Eu não sabia lidar com certas situações como a birra dele. Você conversa com ela e ela vai parar, mas ele não tinha essa compreensão”, disse.

Ela ainda não terminou o curso, mas já aprendeu muita coisa. “Se ela estiver fazendo birra o certo é você não reforçar aquele comportamento dando atenção para ele. Se eu dar atenção eu vou estar reforçando aquela birra. Ele vai entender que se ele fizer birra ele vai conseguir o que quer”, destacou.

Inscrições
O curso oferecido é presencial aos sábados (quinzenalmente), com aulas em sala, valorizando a socialização dos conhecimentos e os contatos pessoais. As inscrições estão abertas até o dia 31 de março através do e-mail autismoufscar@gmail.com. Outras informações pelo site www.lahmiei.ufscar.br

Fonte: G1