Os astrônomos esclareceram que a galáxia superescura
Dragonfly 44 consiste de estrelas, gases e pó, mas estes elementos constituem
apenas 0,01% da sua massa. 99,99% da massa de galáxia é constituída por matéria
escura, invisível e intangível, o que faz esta galáxia um objeto ideal para
pesquisas científicas desta substância.
Nesta galáxia
as estrelas estão se movendo muito rapidamente e este movimento revela que
a massa das estrelas é muitas vezes menor do que a massa de galáxia",
disse Pieter van Dokkum, pesquisador da Universidade Yale (EUA).
As galáxias
superescuras foram descobertas por Pieter van Dokkum e seus colegas no início
de 2015 com a ajuda do telescópio DTA, que pode mostrar os objetos mais escuros
do universo. A existência de várias galáxias muito grandes e quase
"desertas" não pode até agora ser explicada usando as teorias
astronómicas modernas.
Estas galáxias contêm uma quantidade de estrelas
semelhante às galáxias anãs, mas ocupam significativamente maior espaço. Em
maio deste ano, os astrônomos descobriram que a galáxias se mantêm por causa de
grandes acumulações de matéria escura, que não as deixa afastar.
As pesquisas do grupo de Pieter van Dokkum esclareceram que
Dragonfly 44 ocupa um espaço igual ao da Via Láctea, mas tem cerca de cem vezes
menos estrelas, se lê no artigo de Astrophysical Journal Letters. O
descobrimento de galáxias deste tipo é um grande presente para os
pesquisadores, porque elas possuem poucos corpos celestes, o que permite
estudá-los melhor, concluiu van Dokkum.
Mostrar mais: http://br.sputniknews.com/ciencia_tecnologia/20160826/6149320/pesquisa-materia-escura.html
Foto: Pixabay
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