Há cerca de um ano a Escola Municipal Milton Magalhães, no Bairro Segismundo Pereira, em Uberlândia, passou a usar a energia solar. Graças às placas instaladas, em um projeto realizado em parceria com a ONG Greenpeace, a conta de luz diminuiu mais de 70%.
A instalação de 48 placas de energia fotovoltaica custou R$ 75 mil e foi financiada pela própria comunidade. De acordo com Bárbara Rubim,coordenadora de energias renováveis do Greenpeace, com o projeto, a escola será beneficiada com a economia. “A gente fez um acordo com a Prefeitura de que toda economia gerada pelo sistema vai retornar para a escola. A comunidade, junto com a diretoria da escola, vai decidir como esse dinheiro vai ser investido”, explica.
Ainda segundo Bárbara, um dos motivos que definiram a escolha da escola foram os 42 metros de telhado, além da abertura da instituição a possibilidades pedagógicas.
Segundo a diretora, Isabel Carrijo, em abril de 2015, quando o projeto foi instalado, o consumo caiu de 2.514KWh para 402 KWh na conta de fevereiro deste ano. Ao longo de um ano, a escola teve uma economia de cerca de R$ 20 mil.O recurso economizado começou a fazer parte do Caixa Escolar e vem sendo usado em ações da comunidade.
Ainda conforme Isabel, duas alterações, uma na rotina dos alunos e outra na estrutura da escola também foram realizadas. Eles foram, respectivamente, a conscientização dos alunos e a instalação de um grande painel para captação de energia solar.
Além disso, as professoras da instituição receberam um treinamento sobre sustentabilidade e economia de energia elétrica e adaptaram as aulas para envolver o tema com as crianças. “A gente percebe que há uma conscientização das crianças e eles como multiplicadores nos seus lares”, comenta Isabel.
A partir de agora, os técnicos do Greenpeace vão, juntamente com educadores da Prefeitura de Uberlândia, dar o apoio técnico para poder encontrar outras demandas escolares e ajudar na elaboração de mais projetos pedagógicos.
Fonte: G1 Triângulo Mineiro
Foto: MGTV/Reprodução