A equipe comandada por Souza Oliveira Kepler da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) identificou um novo tipo de estrela que até então só havia sido considerada hipoteticamente: uma estrela antiga que viveu muito tempo, sua camada externa é agora composta quase inteiramente de oxigênio puro.
Quando as estrelas são relativamente pequenas - aquelas com menos de 10 vezes a massa do nosso Sol - Ao chegar próximo do fim da sua vida útil, elas perdem as camadas exteriores e tornam-se o que são conhecidas de anãs brancas. Com alta gravidade, os elementos mais pesados descem ao núcleo da estrela enquanto os elementos mais leves como hidrogênio e hélio sobem para a superfície.
A estrela chamada de SDSS J124043.01 + 671.034,68. Os astrônomos descobriram que sua atmosfera exterior é essencialmente composta de 99,99% de oxigênio. Apenas traços de outros elementos foram detectados, como neon, magnésio e silício.
Em qualquer caso, esta estrela dominada pelo oxigênio é um verdadeiro isolado em termos dos corpos solares que conhecemos, sendo a única estrela entre cerca de 32.000 anãs brancas com tal atmosfera de oxigênio.
"Esta anã branca foi incrivelmente inesperada", diz Kepler . "E como não tínhamos ideia de qualquer coisa como ista poderia existir, o que tornou ainda mais difícil de encontrar."
As conclusões são relatados na Science.
A white dwarf with an oxygen atmosphere
S. O. Kepler1,*, Detlev Koester2, Gustavo Ourique1
1Instituto de Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 91501-900 Porto Alegre, RS, Brazil.
2Institut für Theoretische Physik und Astrophysik, Universität Kiel, 24098 Kiel, Germany.
A white dwarf with an oxygen atmosphere
S. O. Kepler1,*, Detlev Koester2, Gustavo Ourique1
1Instituto de Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 91501-900 Porto Alegre, RS, Brazil.
2Institut für Theoretische Physik und Astrophysik, Universität Kiel, 24098 Kiel, Germany.
Fonte: Peter Dockrill/Science Alert
Imagem: Sciencepics/Shutterstock.com