Uma empresa espanhola lançou recentemente o Babypod, um dispositivo que funciona como uma caixinha de som para o bebê ouvir música dentro do útero. Ele deve ser conectado ao celular por meio de um fio e inserido na vagina para a música ser ouvida de maneira mais clara pelo feto.
Riscos
Por não conter nenhuma tecnologia sem fio como wi-fi, bluetooth, infravermelho e nem mesmo bateria, Domingos garante que o Babypod não oferece riscos à mãe e ao feto: "A única onda é a sonora, que não vai fazer mal algum".
Existe contraindicação apenas para casos de gestação com risco de aborto ou trabalho de parto prematuro - já que a introdução do objeto é um estímulo vaginal. "Fora estes casos únicos, os cuidados necessários são limpeza e bom armazenamento do dispositivo", alerta o ginecologista.
Benefícios
A indicação é que se use a partir da 16ª semana de gestação, pois é quando o bebê começa a escutar.
Domingos Mantelli também destaca que é preciso ter indicação e liberação médica para o uso do aparelho: "Não pode ser qualquer música. O obstetra que deve liberar ou não o uso e, a partir deste momento, definir quais seriam as músicas", diz o ginecologista, que para suas pacientes recomenda músicas de Mozart e Vivaldi, pelo efeito relaxante que elas têm.
O relaxamento é um dos principais efeitos da música para o bebê, ao ser realizado o trabalho de reflexo condicionado. "Você condiciona o reflexo do bebê: toda vez que ele escuta certa música, você faz um trabalho de relaxamento, com palavras de carinho da mãe e do pai. Assim, depois que ele nasce, se tiver mais agitado, pode utilizar a mesma música para que ele relaxe", explica.
Outro momento em que a música é indicada é durante o parto. A mesma música que foi usada no relaxamento dentro do útero - em combinação com as vozes dos pais - pode ser utilizada para amenizar o trauma que é a transição da vida intra para extrauterina do bebê.
O Babypod custa R$ 541 no site da marca.