A Finep aprovou a liberação de recursos do CT-Infra para a execução de projetos de implantação, modernização e ampliação de infraestrutura de pesquisa científica e tecnológica em universidades. Ao todo, 31 Instituições de Ensino Superior ou de Pesquisa do País serão beneficiadas. Os recursos somam aproximadamente R$ 37,8 milhões.
Segundo a Finep, com a expansão da infraestrutura do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, é importante estabelecer medidas que possam equilibrar as regiões, além de estimular a distribuição territorial mais justa e igualitária da pesquisa brasileira, incluindo a fixação de doutores em campi. Neste sentido, o apoio financeiro é fundamental para a realização da iniciativa.
Das 31 instituições beneficiadas com os recursos do CT-Infra, dez estão localizadas na região Sudeste, incluindo a Universidade de São Paulo, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em seguida, a região Nordeste aparece com nove instituições, como as universidades federais do Maranhão, da Paraíba e de Pernambuco e a Fundação Edson Queiroz, em Fortaleza. A região Sul é representada por oito instituições distribuídas entre os três estados. Já as regiões Norte e Centro-Oeste têm, cada uma, duas instituições beneficiadas pelos recursos do CT-Infra.
Recursos para obras
A Finep finalizou também a contratação referente à Carta-Convite MCTI/FINEP 01/2014. O edital é destinado à conclusão de obras aprovadas nas chamadas públicas anteriores do CT-INFRA. Ao todo, 31 instituições foram selecionadas e terão R$ 110 milhões para investir em 91 construções. Desse montante, R$ 99 milhões vêm da Finep e R$ 11 milhões dos ICTs (Institutos de Ciência e Tecnologia), em forma de contrapartida.
Participaram da seleção 220 construções de 54 ICTs selecionadas nos 13 editais lançados no período de 2004 a 2013. As instituições – entre universidades, institutos tecnológicos e centros de pesquisa – tiveram de apresentar pareceres técnicos para comprovar a viabilidade da execução da obra e justificar a necessidade de novos recursos.
Fonte: Finep