Proposta de criar um programa nacional de popularização da ciência foi discutida em reunião no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Inaugurado em dezembro, média de visitantes é de 7,5 mil por dia.
O ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, visitou nesta quarta-feira (6) o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, onde se reuniu com gestores, representantes da Fundação Roberto Marinho e da Secretaria Municipal de Ciência para discutir a criação de um programa nacional de popularização da ciência. A ideia é aproveitar o conteúdo interativo do Museu do Amanhã em uma ação nacional.
"Queremos, a partir da experiência do Museu do Amanhã, nacionalizar esse conteúdo", disse o ministro.
Participaram da reunião o secretário municipal de Ciência do Rio, Franklin Dias Coelho, o diretor da Fundação Roberto Marinho, Hugo Barreto, o diretor da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp), Alberto Silva, e o presidente do Instituto de Desenvolvimento e Gestão do Museu do Amanhã, Ricardo Piquet.
"A importância desta visita do ministro é o reconhecimento do Museu do Amanhã como um espaço real da ciência. A divulgação científica e a promoção da ciência nas demais cidades são extremamente válidas", afirmou Piquet.
"Locais como este despertam o interesse do jovem e do adolescente pela ciência", completou o diretor da Fundação Roberto Marinho, Hugo Barreto.
Projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o Museu do Amanhã ocupa uma área total de 30 mil metros quadrados no Píer Mauá, na Zona Portuária do Rio. O conteúdo aborda temas como mudanças climáticas, alteração da biodiversidade, crescimento da população e da longevidade, integração e diferenciação de culturas, e avanço da tecnologia e expansão do conhecimento. Aberto ao público desde 19 de dezembro, o Museu do Amanhã recebe, em média, 7,5 mil visitantes por dia.
O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro numa parceria com a Fundação Roberto Marinho e o Banco Santander. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação também apoiou o projeto por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que investiu R$ 2 milhões.
Por MCTI.