12/01/2016

Ministro quer ‘nacionalizar’ conteúdo do Museu do Amanhã


Proposta de criar um programa nacional de popularização da ciência foi discutida em reunião no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Inaugurado em dezembro, média de visitantes é de 7,5 mil por dia.

O ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, visitou nesta quarta-feira (6) o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, onde se reuniu com gestores, representantes da Fundação Roberto Marinho e da Secretaria Municipal de Ciência para discutir a criação de um programa nacional de popularização da ciência. A ideia é aproveitar o conteúdo interativo do Museu do Amanhã em uma ação nacional.  

"Queremos, a partir da experiência do Museu do Amanhã, nacionalizar esse conteúdo", disse o ministro.

Participaram da reunião o secretário municipal de Ciência do Rio, Franklin Dias Coelho,  o diretor da Fundação Roberto Marinho, Hugo Barreto, o diretor da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp), Alberto Silva, e o presidente do Instituto de Desenvolvimento e Gestão do Museu do Amanhã, Ricardo Piquet.

"A importância desta visita do ministro é o reconhecimento do Museu do Amanhã como um espaço real da ciência. A divulgação científica e a promoção da ciência nas demais cidades são extremamente válidas", afirmou Piquet.

"Locais como este despertam o interesse do jovem e do adolescente pela ciência", completou o diretor da Fundação Roberto Marinho, Hugo Barreto.

Projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o Museu do Amanhã ocupa uma área total de 30 mil metros quadrados no Píer Mauá, na Zona Portuária do Rio. O conteúdo aborda temas como mudanças climáticas, alteração da biodiversidade, crescimento da população e da longevidade, integração e diferenciação de culturas, e avanço da tecnologia e expansão do conhecimento. Aberto ao público desde 19 de dezembro, o Museu do Amanhã recebe, em média, 7,5 mil visitantes por dia.

O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro numa parceria com a Fundação Roberto Marinho e o Banco Santander. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação também apoiou o projeto por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que investiu R$ 2 milhões. 

Por MCTI.