Coisas como andar, pegar um copo ou vestir uma roupa são aparentemente simples para quem tem pleno domínio de suas funções motoras, mas infelizmente impossíveis para muita gente.
Graças à tecnologia e a criatividade de algumas pessoas essa realidade tem mudado bastante para quem tem paralisia.
Quer um exemplo? A ONG americana Christopher & Dana Reeve Foundation anunciou a criação do projeto Adaptoys, que conta com versões adaptadas de brinquedos populares.
A ideia é permitir que as pessoas com paralisia experimentem a alegria de brincar e jogar ativamente com suas famílias.
"A tecnologia tem sido uma ajuda poderosa para pessoas com deficiências. No entanto, existia um vazio nessa área: brinquedos acessíveis", disse Peter Wilderotter, presidente e CEO da fundação.
"Os Adaptoys vão ajudar a eliminar a desigualdade e recriar um momento de lazer para pais, avós, irmãos, tios ou tias que vivem com paralisia".
A agência 360i de NY, em parceria com a empresa de tecnologia Axios, criou e desenvolveu os protótipos dos Adaptoys iniciais.
Um carro de controle remoto é alimentado por um headset equipado com um canudo, no qual os usuários podem soprar para acelerar o carro e puxar o ar para dar ré.
Sensores de movimento no headset movimentam o carro com curvas para a esquerda ou direita de acordo com o movimento da cabeça do utilizador.
Outro brinquedo criado é uma máquina de baseball que arremessa bolas por controle de voz obedecendo comandos que fazem a bola sair com velocidades e direções diferentes.
Para fazer os brinquedos acessíveis chegarem a mais famílias, a Christopher & Dana Reeve Foundation, em parceria com 360i, lançou uma campanha de crowdfunding no site Adaptoys.org.
O ex-jogador de futebol americano Eric LeGrand, que ficou paralisado do pescoço para baixo durante uma partida no MetLife Stadium em 2010, aparece no filme de lançamento dos Adaptoys.
Fonte: AdNews
Foto: Adaptoys