Na América do Sul, esta foi a primeira vez que a chamada Oxigenação
por Membrana Extracorpórea (ECMO, na sigla em inglês) conseguiu evitar a
interrupção da gravidez numa paciente com insuficiência respiratória
aguda.
"Comecei a tossir e a ter febre baixa, de 38 graus. Tentei
resolver em casa, chupando pastilhas. Após três dias procurei os
médicos: a tosse piorou tanto e tão rápido que parei de respirar", conta
a moça, que desenvolveu pneumonia.
Segundo o Ministério da Saúde,
gestantes integram o grupo prioritário para receber vacinas nos postos
de saúde durante as campanhas de imunização contra a gripe, como a que
está em vigor até o próximo dia 20. Grávidas são quatro vezes mais
suscetíveis do que a população em geral a terem complicações severas
causadas pelo vírus H1N1.
Na madrugada de 16 de abril, Isabella
foi internada no Hospital e Maternidade Santa Lúcia, na Zona Sul da
cidade, onde permaneceu por três semanas – uma das quais em coma
induzido, submetida à ECMO.
"O sangue circula todo pela máquina e
volta 100% oxigenado ao paciente. Além disso, o doente é entubado, para
respirar. Estes coração e pulmão 'auxiliares' permitem que o organismo
funcione num ritmo mais lento e ganhe força para receber os medicamentos
e lutar contra a infecção", explica a médica intensivista Celina Acra,
coordenadora do CTI de adultos do hospital.
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